Por Alberto de Avellar – 04 de setembro de 2025...
Depois de mais um daqueles sustos que a vida insiste em me dar, acordei espirrando e com a certeza reforçada de que “Deus tem um propósito em minha vida”: levar informação em tempo real para quem realmente ama Simões Filho — e não para aqueles que a enxergam apenas como uma mina de ouro inesgotável.
Eis que nesta quinta-feira (04), tivemos mais uma audiência pública na Casa Legislativa, promovida pelo Poder Executivo, para tratar de um tema nobre: “Sustentabilidade”, com foco na Agricultura Familiar. O evento, pomposamente batizado de Congresso Municipal, deveria ser um prelúdio da “Agenda Mundial 2030 da ONU sobre Sustentabilidade”. Mas, como é praxe por estas bandas, a divulgação foi tão eficiente que nem as moscas ficaram sabendo.
Vale lembrar — porque os senhores gestores parecem esquecer convenientemente — que o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (Lei 995/2016), em consonância com o Estatuto da Cidade e os compromissos do “Pacto do Milênio” firmado pela ONU em 2000, já obriga o município a tratar com seriedade de temas como este. Afinal, estamos falando de um território com 30% de Áreas de Proteção Ambiental e detentor de um dos maiores lençóis hídricos da região, perfeito para fortalecer a Agricultura Familiar — exatamente o que a ONU recomenda e o mundo moderno valoriza como fonte de emprego e renda sustentável.
Ironia das ironias: fala-se em sustentabilidade, mas não se sustenta nem o básico — a transparência, a participação popular e o respeito à cidadania.


0 Comentários