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BOMBA ESTA VAI DOER : DINHA RÉU EM PROCESSO CRIMINAL E PENAL !!!!

Por Alberto de Avellar – 16 de agosto de 2025

DINHA, O INOMINÁVEL, COAGE TESTEMUNHAS E TRANSFORMA AUDIÊNCIA DA AIJE EM CENÁRIO DE TERROR JUDICIAL...

A política de Simões Filho acaba de ganhar mais um capítulo sombrio. O ex-prefeito Diógenes Tolentino, conhecido como Dinha, o inominável, amante do poder e do dinheiro, protagonizou uma cena que ficará marcada como exemplo da tentativa de manipular e constranger a Justiça


O ATO DE COAÇÃO...

Na audiência de instrução da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE nº 0600748-94.2024.6.05.0033), realizada em 13 de agosto, Dinha, mesmo figurando como réu no processo por abuso de poder político e econômico, entrou na sala onde diversas testemunhas aguardavam para depor.

O que parecia, à primeira vista, um simples gesto de cordialidade, rapidamente revelou-se uma manobra ardilosa. O ex-prefeito, em atitude velada e intimidadora, cumprimentou uma a uma as testemunhas, com apertos de mão firmes e olhares carregados de pressão psicológica.

Entre elas, estava Carmen Carolina, testemunha-chave do processo. Após o contato com o inominável, Carmen sentiu-se mal e precisou ser socorrida pelo SAMU, sendo constatado que o episódio foi consequência direta do abalo emocional causado pelo constrangimento dentro da audiência.

O RELATO CHOCANTE DE FABIANA ALMEIDA...

Se a cena já era grave, ganhou contornos ainda mais estarrecedores quando a testemunha de acusação Fabiana Almeida, ao ser ouvida em juízo, relatou ao magistrado que se sentiu coagida pela presença do ex-prefeito Diógenes dentro da sala reservada exclusivamente às testemunhas arroladas pelo Ministério Público.

Segundo Fabiana, ela levou um susto ao ver o inominável adentrando o espaço reservado às testemunhas de acusação, um local em que jamais deveria estar presente, justamente para preservar a isenção e a tranquilidade de quem prestaria depoimento. Seu relato reforça a clara estratégia de intimidação posta em prática pelo ex-gestor.

A JUSTIÇA EM XEQUE...

A cena, registrada nos autos e levada ao conhecimento do Juízo da 33ª Zona Eleitoral e do Ministério Público, foi formalmente denunciada pelo advogado Luciano Marcos Ferreira (OAB/BA 73.587), que apresentou Representação por Coação no Curso do Processo, amparada no artigo 344 do Código Penal .

A denúncia não deixa margem para dúvidas: o gesto de Dinha não foi inocente, mas sim um ato calculado para fragilizar a disposição anímica das testemunhas e comprometer a lisura da produção de provas. Trata-se, portanto, de um atentado direto à dignidade da Justiça Eleitoral e de um crime que prevê reclusão de 1 a 4 anos.

A FACE DO PODER...

O episódio expõe de forma clara como a velha política de Simões Filho ainda tenta se sustentar pela força da intimidação. Dinha, outrora dono do poder municipal, mostra que, mesmo fora do cargo, continua a agir como senhor absoluto das vontades, incapaz de aceitar a independência da Justiça e o direito das testemunhas de falar sem medo.

A representação pede, entre outras medidas:

Proibição de contato de Dinha com testemunhas;

Afastamento do réu de futuras audiências com oitivas;

Inclusão do episódio como fato superveniente no mérito da AIJE, reforçando o histórico de abuso de poder e tentativa de obstrução da Justiça .


UM PROCESSO HISTÓRICO...

A AIJE contra Dinha, o prefeito Del e Simone Costa já é considerada um divisor de águas na política local. O caso traz à tona um esquema de suposto uso da máquina pública, cargos e contratos milionários para manipular o resultado das eleições. Agora, com a denúncia de coação e o relato das testemunhas, o processo ganha contornos ainda mais graves.

A pergunta que ecoa é: até quando a Justiça permitirá que a arrogância do poder intimide testemunhas e tente calar a verdade?

O povo de Simões Filho aguarda respostas — e desta vez, não das bocas amordaçadas pelo medo, mas da própria Justiça Eleitoral.

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