Por Alberto de Avellar – 24 DE AGOSTO 2025 - HOSPITAL DE SIMÕES FILHO VIRA CENÁRIO DE TERROR: PACIENTES ABANDONADOS, CONTRATO DE R$ 30 MILHÕES E DENÚNCIA AO MPF...
O grito de socorro da população de Simões Filho ecoou mais uma vez nas redes sociais. Desta vez, foi um parente de paciente internado no Hospital Municipal que expôs em lágrimas a cruel realidade vivida entre corredores e enfermarias: profissionais sem condições mínimas de trabalho, pacientes largados à própria sorte, falta de insumos básicos e apenas uma ambulância disponível para atender toda a cidade.
Enquanto isso, do lado de fora, o contrato milionário com a empresa Fabamed já ultrapassa a marca dos R$ 30 milhões, firmado na gestão do ex-prefeito Diógenes Tolentino (Dinha, o inominável amante de dinheiro e poder) e mantido pelo atual prefeito Del do Cristo Rei. Tudo isso sob o comando da secretária de saúde Iridan Brasileiro, considerada “intocável” no esquema e peça central da engrenagem política.
O DESABAFO QUE CHOCOU A CIDADE...
“Eu tive que levar cobertor de casa, máscara de casa. Vi enfermeiros trabalhando sem proteção, arriscando a própria saúde. Minha irmã foi transferida só depois de muito sofrimento porque só havia uma ambulância disponível. E ainda assim, essa mesma ambulância teve que socorrer primeiro uma criança em estado grave. O que foi que o povo de Simões Filho fez de tão mal para merecer esse tratamento covarde?” — desabafou em prantos um parente de paciente, em vídeo que circula nos grupos de WhatsApp da cidade.
O relato é mais uma prova do colapso da saúde pública municipal. Profissionais atuam como guerreiros, mas sem armamento, sem condições mínimas. Pacientes esperam dias por um cirurgião vascular, diabéticos perdem membros por infecções que não são tratadas a tempo, e a falta de equipamentos e medicamentos transforma cada internação em uma roleta russa.
CONTRATO MILIONÁRIO NA MIRA DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL...
Enquanto a população sofre, a secretaria de saúde segue sustentando a Fabamed, que já embolsou cerca de R$ 30 milhões somente neste contrato. Um valor que, se devidamente aplicado, poderia ter revolucionado a rede de saúde da cidade.
O contrato é alvo de denúncia junto ao Ministério Público Federal, que apura possíveis desvios de recursos do Fundo Municipal de Saúde, alimentando suspeitas de que a precariedade no hospital não é fruto apenas de incompetência, mas de corrupção institucionalizada.
O SILÊNCIO CÚMPLICE...
A secretária Iridan Brasileiro, já apelidada de “rainha da Sucata intocável da saúde” em Simões Filho, permanece firme no cargo, blindada pelo grupo político que a sustenta. Ao lado de Del, e seguindo os passos do mentor Dinha, ela mantém-se no centro das decisões enquanto a população agoniza.
O silêncio da gestão diante dos relatos de familiares e das condições desumanas no hospital é mais um retrato do descaso e da falta de amor pelos habitantes da cidade.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR...
Se mais de R$ 30 milhões foram pagos à Fabamed, onde está esse dinheiro? Certamente não está nas macas, nos medicamentos, nos equipamentos de proteção, nem nas ambulâncias que deveriam salvar vidas. Está, talvez, na conta da velha política que trata a dor do povo como negócio.
Enquanto isso, familiares choram, profissionais adoecem e pacientes morrem sem atendimento digno.
CONCLUSÃO...
O hospital de Simões Filho virou palco de uma tragédia anunciada: de um lado, o sofrimento humano; do outro, contratos milionários. Entre os dois, um fosso de silêncio e omissão. E a pergunta que ecoa nas redes sociais e nas ruas da cidade é só uma: até quando o povo de Simões Filho será vítima da ganância dos seus próprios líderes?
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