Por JFB A crônica da semana – 31 de agosto de 2025...
Simões Filho viveu uma semana que mais pareceu novela mexicana misturada com filme de terror político. Entre denúncias, manobras, escândalos e personagens caricatos, o município novamente ganhou destaque negativo. As Crônicas do Bom Velhinho registram, com ironia e indignação, os capítulos mais quentes que saíram das salas frias do poder.
Os Personagens do Caldeirão...
• Diógenes Tolentino – o Dinha: o inominável amante de poder e dinheiro, sempre à espreita, puxando as cordas do teatro político.
• Del, o “meio fio”: prefeito que nunca é inteiro, marionete do mentor e incapaz de se sustentar sem as ordens de cima.
• Simone Costa – a vice ausente: silenciosa, mas presente nos bastidores como sombra política da velha engrenagem.
• Kátia Oliveira – a “Rainha da Ponga”: não perde uma chance de posar para foto como se fosse autora de conquistas alheias.
• Orlando de Amadeu – o puxa-saco de carteirinha: sempre pronto a defender o indefensável, ainda que com argumentos dignos de piada.
• Genivaldo Lima – o Geninho: de desafeto virou algoz, e agora despeja bombas que estremecem os pilares da base governista.
A Tragédia da Saúde...
O Hospital Municipal, conhecido pelo povo como o da “Rainha da Sucata”, virou palco de terror no fim de semana. Pacientes largados, falta de insumos, apenas uma ambulância para toda a cidade. Enquanto isso, contratos de R$ 30 milhões seguem firmes, recheando os cofres de empresas e os bolsos de quem manda na saúde.
E, como se não bastasse, os diabéticos de Simões Filho sofrem sem insulina há mais de um mês. A população apelida a secretária Iridan de “Rainha da Sucata”, mas já poderia chamar de Rainha da Fartura Farta Tudo, porque faltar virou rotina.
As Obras de Papelão...
Nem a chuva perdoou a farsa. A pista “José Trindade”, obra de R$ 20 milhões, não resistiu a um simples aguaceiro e se derreteu como açúcar no café quente. Resultado: uma criança ferida e a certeza de que o dinheiro público foi pavimentado em areia movediça.
E não podemos esquecer a CBS Construtora, que recebeu contrato de R$ 15,5 milhões e deixou apenas escombros e promessas. O povo já batizou: a “tragédia mais cara do Brasil”.
Câmara Municipal: Sessão ou Velório?
Na 20ª sessão da Câmara, o clima era de velório. Governistas, que dias antes brindavam com feijoada e selfies, engoliram seco com a reviravolta do processo da cota de gênero. Pareciam torcedores após goleada histórica — derrotados antes do apito final.
E para apimentar, Del “meio fio” tentou empurrar o Refis Empresarial, costurado com o procurador fiscal Kemuel (o Kemuca). Perdão de 90% das dívidas empresariais e sucumbência milionária para o genro de Dinha. Só faltou entregar a chave do cofre. Mas a jogada foi tão escancarada que até os vereadores experientes fugiram da sessão, deixando o projeto sem quórum.
Transporte: O Caos de Sempre...
O sistema de transporte continua um pesadelo. Vereadores fingem que não veem, mas o povo já não aguenta mais esperar ônibus que não chegam. Para completar, ressurgiu o “abrigo fantasma” da era Dinha, ideia absurda de esconder moradores de rua em Santa Rosa como quem varre sujeira para debaixo do tapete.
Manobras na Justiça...
Enquanto isso, o advogado de Del, André Requião Moura, tentou uma cartada internacional: uma viagem à Europa para escapar da audiência da AIJE. Del não viajou, mas o advogado arrumou as malas na tentativa de empurrar o processo com a barriga. A Justiça, agora, terá de decidir se aceita a desculpa turística.
O Escândalo dos Carros Fantasmas...
E quando se pensava que o enredo não poderia piorar, eis que surge Genivaldo Lima, o Geninho, com mais uma denúncia explosiva: a prefeitura pagando centenas de milhares de reais em combustível para veículos sucateados. Documentos oficiais revelam processos milionários assinados pelo próprio prefeito Del. O combustível abastece carros que nem circulam mais — só se for para viajar no imaginário fértil da corrupção.
Conclusão: O Povo é Quem Paga a Conta...
Em resumo, a semana foi marcada por terror na saúde, derretimento nas obras, manobras na Câmara, caos no transporte e denúncias de corrupção na garagem da prefeitura.
Dinha segue nos bastidores como maestro do caos; Del, a marionete meio fio; Simone, a sombra silenciosa; Kátia, a eterna “rainha da ponga”; Orlando, o puxa-saco oficial; e Geninho, o algoz que virou pedra no sapato da base.
No fim, sobra para o povo de Simões Filho — que paga a conta, enfrenta filas nos hospitais, buracos nas ruas, ônibus que não chegam e políticos que só aparecem em fotos.
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