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USARAM O NOME DE DEUS EM VÃO E ESTÃO PAGANDO O PREÇO !!!


POR ALBERTO DE AVELLAR.

"Usaram o santo nome de Deus em vão e vão pagar o preço, que Deus tenha piedade deles ...  Declara uma moradora evangélica do cia no munícipio".


A temperatura política em Simões Filho voltou a subir com a aproximação do julgamento da AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) marcada para o dia 13 de agosto. O processo, que investiga suposto abuso de poder político e econômico nas eleições de 2024, promete trazer à tona o que muitos já comentam nos bastidores: o uso da máquina pública em favor de um projeto de poder.

Nos bairros e corredores do poder, a “rádio peão” não para: “Agora vai pagar caro, usou o nome de Deus em vão”, diz um morador da região do CIA 1, em tom de desabafo. A fala resume o sentimento de decepção e revolta de parte da população com o ex-prefeito Diógenes Tolentino, o Dinha, que até pouco tempo era tratado como liderança incontestável do grupo governista.

O que mais tem causado espanto é uma conversa de bastidor, revelada por uma fonte próxima ao ex-prefeito. Quando questionado por um aliado sobre a insubordinação do vereador Genivaldo Lima o Geninho que se recusou a acobertar supostos erros do antigo gestor—Dinha teria sido confrontado:

— Mas o senhor não disse que foi Deus quem escolheu o seu  sucessor Del?

A resposta, segundo essa mesma fonte, teria sido direta e reveladora:

— Deus ia falar comigo cheio de problema envolvido em coisa errada da política? Que Deus! Quem escolheu fui eu!

A frase circula entre lideranças locais e já virou munição nos grupos de oposição. Para muitos, trata-se de uma confissão simbólica, uma espécie de queda da máscara. Durante anos, o discurso religioso foi um pilar do grupo político do ex-prefeito. Cultos, orações e referências constantes ao “propósito de Deus” embalaram campanhas e justificaram decisões.

Mas agora, com investigações em curso, denúncias de desvio de dinheiro público, fraudes em contratos e favorecimentos, a fé começa a dar lugar ao descrédito. Geninho, o vereador que rompeu com o grupo e passou a denunciar irregularidades, se tornou o símbolo de uma rebelião ética dentro do próprio sistema.

Enquanto isso, a cidade acompanha com atenção o desenrolar do processo na Justiça Eleitoral. A AIJE pode cassar mandatos e tornar políticos inelegíveis, mudando radicalmente o cenário para as eleições de 2026.

Quem viver, verá. E pelo visto, verá muito.

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