Por Alberto de Avellar – Minhas crianças inocentes de Simões Filho, a nossa cidade icônica dos absurdos, preparem o suco de maracujá, ajeitem a pipoca de micro-ondas e segurem o forninho: o capítulo de hoje vem recheado de caos, cavalo, LGBT+, transporte, barraca de feira e drama político. Uma verdadeira vaquejada institucionalizada.
O nosso protagonista do dia é ele: Vereador Sérgio Glauber, do PT, Presidente da Comissão de Transporte da Câmara Municipal — um título que, convenhamos, já virou piada interna no plenário. O homem está mais perdido que cego em tiroteio, mas atirando pra todo lado: de festa gay a rodeio de machões, passando por “solidariedade” com barracas para comerciantes… Glauber virou praticamente um influencer multifuncional.
Neste fim de semana, lá estava ele todo serelepe no Harras do ex-vereador Laércio Valentim, na Ilha de São João, distribuindo barracas para eventos diversos. Mas o que realmente deixou o vereador preocupado — segundo ele próprio — foi a falta de público, mesmo com toda a pirotecnia midiática montada para elevar sua imagem.
E adivinhem?
Ele me ligou.
Sim, larguei até o doce que estava entalado na garganta desde o governo do Arruda.
— “Meu nobre Alberto, nada funciona! O povo não aparece! O que está acontecendo?”
Ah, vereador… até cego percebe: em Simões Filho nada funciona porque não existe TRANSPORTE DECENTE. O povo não se locomove nem com reza forte. Só sai de casa quem tem carro — e olhe lá.
Glauber, inocente como um recém-nascido político, retrucou:
— “E aí… o que eu faço?”
Aí eu não resisti.
Soltei em banda larga 5G no ex-banguelo parlamentar:
“ASSUMA SEU CARGO, homem! Seja Presidente da Comissão de Transporte e comece cobrando justamente quem destruiu o sistema: seu colega, o atual 1º Secretário da Câmara, que quando comandou a SEMOB conseguiu piorar o que já era ruim.”
Porque, sejamos sinceros:
O sujeito foi tão desastroso que até a COOPETRANS, premiada por excelência na linha Simões Filho–Camaçari — com ar-condicionado, Wi-Fi e motoristas habilitados — virou sucata. Os ligeirinhos, coitados, receberam uma “faixa de transporte comunitário” que vale tanto quanto papel higiênico carimbado. Hoje eles correm mais da polícia do que o diabo da cruz.
E o restante do transporte?
Ah, esse virou o maior caos da história da cidade. Parabéns aos envolvidos.
Então, caro vereador Glauber, se realmente quer melhorar o transporte e parar de fazer turismo aleatório em eventos:
Marque uma audiência com o homem do “Novo Tempo das Velhas Práticas”.
Leve um caderninho.
E coragem, porque vai precisar.
Se quiser, até lhe acompanho — afinal, gostando ou não, sou o eterno “Rei dos Clandestinos”, agora travestido de cronista satírico que fala verdades que muitos temem.
Enquanto isso, sigo aqui esperando minha insulina-chocotone glicêmica de Natal.
Simões Filho dá, deixa… e ainda entrega conteúdo.

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