EXCLUSIVA POR ALBERTO DE AVELLAR:
A cada dia que passa após o
Juiz Corregedor afastar o Juiz da 33º Zona eleitoral e o Conselho Nacional de Justiça
intervir na comarca de Simões Filho, o sonho da sociedade Simoesfilhense esta
preste a se realizar vendo os mandantes do Gabinete do Ódio atrás das grades.
Simões Filho, BA – A cidade
amanheceu sob tensão nesta semana com a presença do Ministério Público e da
Polícia Civil e Militar no galpão da Prefeitura Municipal. O motivo? Uma vistoria
determinada após denúncias graves envolvendo o desaparecimento de veículos
adquiridos com recursos federais e por meio de convênios – entre eles, uma
ambulância UTI Móvel que teria simplesmente desaparecido no ano de 2024.
A
vistoria, fruto de uma longa investigação iniciada meses atrás, aponta para
sérias irregularidades que remontam à gestão do prefeito Diógenes Tolentino – o
“Dinha”, como é conhecido.
Uma
das denúncias mais graves envolve a ausência da UTI Móvel que poderia ter
salvado a vida do levita Fábio Temeson, compositor do Hino de Simões Filho,
falecido em maio de 2024. Sua morte, sentida por toda a comunidade, escancarou
o estado de calamidade do sistema de saúde municipal e levantou a pergunta:
onde estavam os recursos e os equipamentos quando mais se precisou deles?
A denúncia
foi publicada nas Crônicas do Bom Velhinho em 15 de maio de 2024, inclusive o vídeo
exibido na matéria, foi solicitado pelo Colegiado Superior do Ministério Público
com prova material para dar início às Investigações;
NO
MEIO DA CRISE FOI ACHADO OS AMARELINHOS SUCATIADINHOS ...
Outro fato que chamou bastante a atenção na época
fora a exoneração do agente político conhecido como Ranguiner nas redes sociais o qual foi acusado de ter
facilitado a filmagem do cemitério o qual é o galpão municipal..
RAGUINER
O MAIS NOVO EXONERADO E AS PERSEGUIÇÕES CONTINUAM
Mas a
investigação revelou ainda mais. O que era para ser uma busca por uma
ambulância perdida acabou por expor o que pode ser considerado o maior
cemitério de ônibus escolares do município. Escondidos à vista de todos,
dezenas dos chamados “Amarelinhos” – ônibus escolares doados pelo Governo
Federal – estão parados, sucateados, esperando serem levados à Usiba (sucata),
sem qualquer previsão de recuperação.
Os motivos do abandono? Em sua maioria, meramente operacionais: pneus furados, baterias descarregadas, bancos rasgados, vidros quebrados. Problemas mínimos que, com vontade política e gestão eficiente, seriam resolvidos com rapidez. Afinal, cabe ao município a manutenção dos veículos, e não ao Governo Federal que os doou.
Enquanto isso, os estudantes continuam sem transporte digno, sendo necessario uma licitação milionária de 17 milhões de reais a saúde pública clama por socorro e ambulâncias e os galpões da prefeitura se tornam depósitos de escândalos
O caso
ganha contornos ainda mais graves diante das alegações de que informações
sigilosas estariam sendo trocadas em esquemas internos, apelidados por alguns
de “Gabinete do Ódio”, onde nomes e cargos tentam se proteger por meio de
delações premiadas que beiram o surrealismo de um roteiro político decadente.
A
pergunta que ecoa agora nas ruas de Simões Filho é: quem se beneficia com o
abandono e o sumiço desses bens públicos? E mais importante: onde está a
responsabilização?
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