Meus nobres leitores, vim morar
em Simões Filho em um momento crucial em minha vida, para sobreviver bati muita
alavanca nas velhas kombis do Sistema de Transporte, tendo que acordar 2 horas
da manhã para bater caixa na Ceasa e foi assim que conheci a Terra Boa de Gente
Boa, não de dentro de gabinetes de governadoria, mas sim no pistão.
Nas noites se via os evangélicos
saindo de seus cultos e antes de voltar para casa, paravam nas sorveterias da
praça da bandeira para um bate papo, os barzinhos do Mercado municipal eram abarrotados
de boêmios, era normal as 4 horas da manhã levar passageiro de classe média
para comer feijão na Ceasa, até mesmo antes dos peões que ali estavam
descarregando caminhão de frutas e verdura.
Nos finais de semana o point era
ir para a casa dos amigos, se prepara para as cavalgadas, onde seus filhos que nunca tinha lhe visto lhe
chamarem de meu tio e, como tenho um sotaque sulista forte era chamado de meu
tio baiucho, há a festa do Guerreiro que saudade e depois de muita diversão,
aquele velho banho de rio na Lagoa Azul ou o velho churrasco de Mana no Mercado
Municipal.
Nos dias atuais, me tornei o Bom
Velhinho, mais conhecido que novinha em raparigueiro, a Gente Boa da Terra Boa
perdeu o que tinha de melhor o humanismo, a sensibilidade, o respeito mútuo, a
amor ao próximo, a convivência social e principalmente a luta pela Justiça
Social para destruir os grilhões da Exclusão Social, da vulnerabilidade dos
jovens, o respeito pelas mulheres e idosos, saber separar o joio do trigo.
O que muito se vê e as redes
sociais e grupos de whathassap destruindo vidas e famílias com ofensas,
calunia, difamações, crimes contra a honra e até ameaças de morte enquanto as
autoridades estão preocupadas com seus próprios umbigos e seus bolsos que
parece não ter fundo.
Penso eu, este atual Cronista Político,
que o maior desafio de futuro prefeito Del do Cristo Rei e Simone Costa a minha
Evita com seu sorriso emblemático de defesa aos descamisados é resgatar para a
população Simoesfilhense o espirito de cidade interiorana com sua cultura, onde todos são
conhecidos e amigos com uma convivência de muito amor e paz social.
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