Ad Code

Responsive Advertisement

VIOLENCIA URBANA - A MORTE NÃO É A SOLUÇÃO !!!



Meus nobres leitores, que a violência urbana coloca a Bahia e principalmente a Região Metropolitana de Salvador no topo do ranck nacional, novidade, não é novidade para ninguém para ninguém, e automaticamente se torna pano de fundo para a politicagem, nosso editorial solicitou um analítico técnico de quem realmente conhece a fundo a problemática Sargento Santos.

ANALISE TECNICA NA INTEGRA...

Problemas estruturais como desigualdades, falta de oportunidades de emprego e vários outros direitos básicos violados, são as principais causas da violência urbana que vivemos nos dias atuais.

Infelizmente o poder público tenta cobrir suas deficiências ou sua incapacidade de combater a violência urbana, jogando as instituições de Segurança Pública contra a população pobre da periferia, onde o fator "morte" é o carro chefe das suas ações, levando a revolta da população que são obrigadas a realizarem manifestações para que possam ser ouvidas.

Aproveitando-se das revoltadas sociais, com intenção de se tornarem "Robin Hood" aos olhos das comunidades esquecidas pelo Estado, o "poder paralelo do tráfico de drogas" aproveita para queimar ônibus coletivos e fechar vias, causando o caos nos bairros da cidade.

Se matar fosse a solução para a violência urbana e o nítido fracasso das políticas públicas do Estado, já teríamos controlado a violência, mas é cada vez mais verdadeiro o ditado que a "violência gera mais violência".

Medidas imediatas devem ser aplicadas para combater a violência como: 

Reescrever e fortalecer as nossas Leis; 

Fortalecer as Corregedorias Policiais;

Fortalecer os Serviços de Inteligência Policial com um efetivo maior e sistemas modernos de tecnologia;

Reformar o sistema prisional, bem como fazer a privatização dos presídios que hoje na sua maioria apenas servem como "escola do crime" e também para lavagem de dinheiro do Estado, pois é notório que os presídios com seus gastos superfaturados são um "cofre aberto" para a corrupção;

Fazer realmente funcionar o "Policiamento Comunitário", que nitidamente mostra ser frágil e sem muita serventia, pois a sua principal meta seria aproximar o policiamento da comunidade, mas perderam sua essência;

Melhorar os centros de formações policiais que hoje não contam com estruturas adequadas, equipamentos modernos e principalmente não valorizam seus instrutores e monitores, que trabalham com baixas remunerações que não suprem nem mesmo a alimentação e o transporte;

Dar aos verdadeiros heróis da sociedade (Policiais) condições dignas de trabalho, com estruturas e equipamentos adequados, bem como melhorar significativamente os seus salários, pois se trata de trabalhadores que colocam todos os dias as suas vidas em risco para defender a sociedade.

 Texto na integra de Erivaldo dos Santos (Sargento Santos) - Cientista Político


Postar um comentário

0 Comentários