Na década de 70, a América Latina vivênciava o mais duro período ditatorial de sua história, o simples fato de mencionar a palavra, Democracia era motivo de tortura, exílio e até mesmo morte.
E fora neste clima que dei, início a minha caminhada como Ativista Social, junto com outros varios estudantes, e seguidores da luta de Evita Perón em favor dos descamisados e contra a exclusão social.
Em 11 de julho de 1974 um grupo de amigos estava no Aliscafo seguindo para Colônia de Sacramento para visitar um amigo que estava em Exílio Político e não poderia voltar nem para o Brasil ou para Argentina, "loucura total fora acusado de lutar pelo Estado Democrático de Direito - Igualdade no amplo Direito de expressão".
E passaram-se 50 longos anos, o mundo vive o mais amplo Estado Democrático de Direito, o estado de direito de expressão, está na palma da mão, com a chegada a cada dia de novas tecnologias em tempo real, redes sociais e grupos de Whatsapp.
E eu estou vivendo em Estado de Exílio forçado, em razão de a seis meses atrás estar exercendo minha função como membro da Imprensa na Câmara Municipal de Simões Filho no encerramento do terceiro ano legislativo do Jovem Vereador, programa este que é exemplo em várias localidade até mesmo do exterior, por contribuir diretamente na evolução de jovens em políticas públicas de forma ordeira e Democrática.
Fora quando um elemento de alta periculosidade, invadio a Casa Legislativa de posse de arma branca (faca) atentou contra minha vida, isto não foi ameaça e, sim tentativa de homicídio premeditado, já que a muito, vinha se alardeando nos grupos de Whatsapp, que iria o fazer e, o fato não se concretizou em razão de interferência de terceiros, caso ao contrário não estaria aqui assinando este editorial.
E o mais descabivel, aquele que prega a unidade, a democracia, os Direitos Humanos, esqueceu de fazer sua obrigação legítima já que é o Ptesidente da Casa das Leis," a abertura do inquérito, com pedido de prisão preventiva do elemento" para que fatos como este nunca mais ocorresse no município, e como não o fez, permitiu que o elemento ande livremente na cidade, continuando a cometer crimes e novas tentativas inclusive contra membros do Parlamento.
E como falava Evita Perón, na luta em favor dos descamisados, " Viva a Democracia sem Democracia".
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