Você já deve ter ouvido um milhão de vezes sobre o tal do PIB, não é mesmo? Mas você sabe o que é os conceitos do PIB, pra ficar colocando sua colher neste angu de caroço...
Neste final de semana, aqui na Terra Boa de Gente Boa, Simões Filho, a especulação politiqueira
sobre a queda da Arrecadação do Município, que passou da 6º maior arrecadação
do Estado da Bahia, para a 10°, fora palco de acusações, direta sobre os últimos três
Secretários de Desenvolvimento Econômico,
a fim de os desclassificar para a corrida sucessória 2024.
Neste texto, preparado especialmente pelo, Bom Velhinho, longo como esperança de pobre, você pode tirar todas as suas
dúvidas sobre esse importantíssimo indicador econômico, o que ele
representa, como é determinado e como se relaciona
com a sua qualidade de vida. Você vai chegar à conclusão de que ele é mais
do que simplesmente um número: tem tudo
a ver com o seu dia a dia!
E inclusive vocês, vão finalmente concordar com o Bom Velhinho, que está História que a
cidade está avançando e pura balela, a falta de politização dos munícipes, e o
caos no Sistema de Transporte, que é o direito do trabalhar se locomover, são
as principais causas do PIB, não aumentar, bem pelo contrário a tendência e
continuar caindo.
PIB: o conceito
O Produto Interno Bruto (ou apenas
“PIB”) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma
economia durante um certo período. Portanto, o PIB nos ajuda a avaliar se a
economia está crescendo e se o padrão de vida e bem-estar social está
melhorando.
Em geral, quando falamos de PIB estamos tratando
da produção anual de um país. Nada impede, porém, que
analisemos o PIB de uma cidade, de um bairro ou de um setor econômico (como a
agropecuária, por exemplo). Também é possível medir o PIB em um semestre ou
mês, se for preciso. Esses casos, entretanto, são pouco comuns porque somente
são úteis para quem estuda algum tema mais específico, de maneira aprofundada.
Veja também: Produtividade brasileira: como
medir?
Vamos às contas: há várias maneiras de calcular o
PIB. A maneira mais fácil e intuitiva de estimá-lo é pela chamada ótica
da produção: devemos somar o valor de todos os produtos e
serviços finais que foram produzidos numa economia.
Isto é, devemos computar o valor de todas as vendas
que foram feitas para o consumidor final. Por “finais” entendemos aqueles
produtos que não serão utilizados durante o processo de produção: os bens
intermediários. Em outras palavras: as matérias-primas. Se
somássemos as matérias primas, estaríamos fazendo dupla contagem. Agora
sabemos, portanto, de onde vem o “P” do “PIB”.
Já o “I” vem de “interno“: o PIB está
relacionado aos bens e produtos vendidos dentro da área que
estamos analisando. Por isso, consideramos tanto a produção de empresas locais
quanto a de multinacionais que operam lá.
Se os cálculos não levassem em conta o território,
mas apenas a nacionalidade, estaríamos tratando do Produto Nacional
Bruto (PNB). O PNB, em contraste com o PIB, leva em conta a produção
vendida por empresas nacionais que operam fora do país, e desconsidera a
atuação de empresas estrangeiras dentro do país.
Outra maneira de definir o PIB é pela ótica
da renda, já que todo o produto ou serviço que foi
adquirido corresponde a uma remuneração às pessoas que,
de uma forma ou de outra, contribuíram para o produto. A essa relação os
economistas chamam de identidade do produto e renda.
Por exemplo: ao comprar um pãozinho, estamos
pagando pelo serviço e lucro do padeiro, pelo custo dos equipamentos da padaria
e, claro, pela farinha de trigo. Quando o padeiro pagou pela farinha, estava
remunerando os insumos do produtor de farinha: o trabalho dos operários,
o lucro do dono e o custo do trigo. O produtor de trigo, por sua vez, também
recebeu um montante que remunerou seu trabalho e os insumos que usou para
produzir o grão.
No fim das contas, como ilustrado no gráfico
abaixo, o valor do pãozinho é equivalente à soma da renda de
todas as pessoas envolvidas na sua produção: o padeiro, o dono e os operários
na indústria de farinha e o produtor de trigo.
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