Por Alberto de Avellar – Me faltam palavras para definir o rumo desta crônica e, principalmente, o fim trágico ocorrido no Distrito de Palmares. Mas, como a cidade icônica dos absurdos nunca decepciona, sigamos.
Há pouco menos de dois anos, as redes sociais foram invadidas por propagandas eleitoreiras enganosas do governo de Diógenes Tolentino (Dinha) — aquelas produções hollywoodianas recheadas de champanhe, caviar e, claro, muito dinheiro público evaporando como mágica de Las Vegas.
E há mais de seis meses a população reivindica, quase implorando, a manutenção da famosa Praça e área de lazer “acabaDinha”, um espaço completamente abandonado, entregue ao mato, aos fios desencapados e à incompetência. A praça, vale lembrar, fica exatamente em frente à suposta residência oficial do vereador-camaleão Orlando de Amadeus, cujo hobby preferido é atacar o Governo do Estado, as bases de oposição e, obviamente, defender com unhas, dentes e metamorfoses a Deputada Kátia Oliveira e o ex-prefeito Dinha.
Sem manutenção, sem responsabilidade e sem o mínimo cuidado, o inevitável aconteceu: a tragédia anunciada. Um jovem de apenas 23 anos morreu eletrocutado na tela da quadra de esportes — mais uma vítima da mistura explosiva entre negligência pública e descaso institucional.
Revoltada, a comunidade amanheceu nesta quinta-feira (27) fechando a BA-093, transformando novamente a entrada de Palmares no palco oficial dos protestos que denunciam para o mundo a Herança Maldita deixada pelo governo Dinha e que caiu no colo do atual prefeito Del do Cristo Rei, que tenta fechar os rombos com uma colher de sobremesa.
As Crônicas do Bom Velhinho deixam seu pesar à família, parentes e amigos do jovem que veio a óbito — única e exclusivamente por inoperância, negligência e total desprezo dos entes públicos pela população sofrida de Simões Filho.

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