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SIMÕES FILHO : REVOLTA TOTAL ...E O IMPROCEDÊNTE MILAGRE !!!




Por Alberto de Avellar - Parece piada, mas é tragédia...

A promotora Mariana Pacheco Figueiredo, do Ministério Público, resolveu — em ato de pura iluminação divina — decretar o fim da novela judicial que abalava Simões Filho. Com sua caneta abençoada e um parecer digno de “final feliz de novela mexicana”, ela mandou um sonoro “IMPROCEDÊNTE” na AIJE por Abuso de Poder Econômico e Político, livrando a turma do poder de qualquer dor de cabeça.

E pronto!
O juiz da 33ª Zona Eleitoral, diante de tão “santa revelação”, ficou praticamente com as mãos amarradas — ou seria ungidas? — para arquivar o processo. Afinal, se o MP já “sentenciou”, pra que juiz, não é mesmo?

Mas o efeito foi imediato: explodiu a revolta do funcionalismo público!
Gente de todos os escalões — do gari ao comissionado que só servia café frio no gabinete — decidiu abrir a boca. O estopim foi aceso, e Simões Filho virou um barril de pólvora digital: servidores indignados invadindo as redes sociais, expondo documentos, prints, áudios e a verdade que muita gente fingia não ver.

E o que dizer dos “IMPROCEDÊNTE” espalhados por aí?
É “IMPROCEDÊNTE” o escândalo das indenizações milionárias do final do governo Dinha — teve gente embolsando mais de R$ 140 mil, enquanto outros nem sabiam que foram exonerados e hoje esperam, de barriga vazia, a tal “rescisão” que nunca vem.
É “IMPROCEDÊNTE” os contratos de saúde, educação e infraestrutura, com obras eleitoreiras, praças sorridentes e asfaltos relâmpago pagos com o suor do povo.
É “IMPROCEDÊNTE” o oceano de mandados de segurança na Vara da Fazenda — mais de 8 mil processos de servidores pedindo salários, remédios e respeito.
E, claro, é “IMPROCEDÊNTE” o famoso Gabinete do Ódio, a tropa digital criada com dinheiro público para atacar adversários, jornalistas e até uma promotora de Justiça (sim, uma colega de farda).

Mas quem somos nós, meros mortais, para questionar tamanha sapiência institucional?
Talvez o Ministério Público, em vez de jogar o processo na lata do “improcedente”, pudesse ter feito o básico: pedir o afastamento cautelar dos réus até a conclusão das investigações — como manda a Lei, e como exige a decência.

Enquanto isso, a população — os 140 mil revoltados de Simões Filho — assiste à ruína da cidade. A pátria amada do “tudo pode”, onde escândalos são “improcedentes”, perseguições são “normais” e promessas eleitorais viram fumaça antes mesmo do próximo comício.

No fim das contas, fica a sensação de que a palavra “IMPROCEDÊNTE” virou o novo “amém” da política local.
E quem discordar… que entre na fila dos “inconformados” e reze por um milagre.


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