Por Alberto de Avellar - Diante do Recurso Eleitoral protocolado no dia 31 de outubro, a tão apressada decisão do magistrado em arquivar o processo da AIJE — Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi, digamos, colocada no modo espera. Agora, tudo está suspenso até nova avaliação no TRE-BA.
Enquanto isso, os réus do processo — aqueles mesmos, velhos conhecidos da política local — foram notificados para apresentar suas contrarrazões no prazo de três dias, se é que ainda lembram o que é isso. Só depois disso o caso seguirá para o Tribunal Regional Eleitoral, onde o colegiado da Corte Superior da Bahia decidirá se a pizza será servida ou se alguém finalmente vai engasgar com a azeitona.
Fontes privilegiadas, daquelas que o povo chama de “pombo-correio da Justiça”, revelam que testemunhas-chave da acusação, ignoradas pela promotora Mariana Pacheco Figueiredo, conforme determinação do próprio juiz da 33ª Zona Eleitoral, já estão representando na Corregedoria do Ministério Público da Bahia contra o tal parecer “IMPROCEDENTE” — ou, como preferem chamar nos bastidores, o parecer da amnésia institucional.
Entre as representações, está a de Alberto de Avellar (sim, este que vos escreve), autor de um dossiê com 85 páginas dentro das 971 páginas da inicial da AIJE. Documentos que comprovam, sem sombra de dúvida, a perseguição política sofrida por se negar a participar do “clube da lealdade eleitoral” — aquele esquema de 2024, resumido na frase icônica do ex-alcaide Diógenes Tolentino (Dinha):
“Ou está comigo e Del, ou peça pra sair… ou será exonerado.”
Pois bem. Não pedi pra sair. Também não fui “convidado com flores” — simplesmente fui cortado da folha de pagamento, mesmo estando com doença grave e estado de saúde debilitado.
Ingressei com mandado de segurança para receber meus proventos, mas o processo — veja só — está há nove meses “de repouso” na 1ª Vara da Fazenda Pública. Deve estar gestando um milagre jurídico.
Tenho plena convicção de que, com a suspensão do arquivamento e as denúncias encaminhadas à Corregedoria do Ministério Público, finalmente serei ouvido — seja pelos desembargadores do TRE-BA, seja pelos ministros em Brasília.
E quando isso acontecer… ah, meus caros, vai ter muito pano pra manga. Porque provas é o que não falta.
Tudo devidamente documentado, carimbado e com cheiro de verdade.
— Declara Alberto de Avellar, editor das Crônicas do Bom Velhinho, que ainda não pediu pra sair — e nem pretende...

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