Por Alberto de Avellar - Meus nobres leitores, para comentar algo sobre a cidade de Simões Filho — essa joia rara em absurdos administrativos — o cronista precisa ser, no mínimo, "maluco de carteirinha", com direito a carimbo internacional de passagem por manicômios!
O Começo da Loucura...
Vejamos: no final de 2023, o então prefeito Diógenes Tolentino (Dinha) embarcou rumo a Israel — curiosamente, no mesmo período em que o professor de História Jackson Bonfim (cujo livro de cabeceira é O Príncipe, de Maquiavel), sua esposa, a então secretária de Educação Mariza Bonfim, e o vereador “mais belo dos belos”, hoje líder do governo na Câmara, também se encontravam por lá.
As más línguas — e alguns líderes religiosos — juram que, no exato momento em que Dinha encostou a cabeça no Muro das Lamentações, incorporou nele um espírito de terrorista do Hamas, determinado a conquistar a “Faixa de Gaza de Simões Filho”.
“Faixa de Gaza?”, você me pergunta. Pois é! Fica ali entre a Via Universitária e Simões Filho 1 — a área de maior expansão imobiliária da região metropolitana, com aproximadamente 2,5 km de frente por 2,5 km de largura, onde o metro quadrado é avaliado a peso de ouro… ou melhor, a peso de euro, porque o dólar caiu!
A Estratégia do Inominável...
Dinha, sabidíssimo e famoso por não dar prego sem estopa, acelerou a construção da via que leva o nome do próprio pai — claro, para perpetuar o sobrenome — e começou a articular um plano mirabolante. Precisava de um bode expiatório para o caso de o esquema bilionário decolar… e depois cair.
Assim nasceu o personagem Del do Cristo Rei, o “prefeito-tampão”, o governo de transição “de Dinha para o próprio Dinha em 2028”. Se o esquema desse errado (como de fato deu), o culpado já estava escolhido.
E para garantir a blindagem política, mexeu os pauzinhos e consolidou a “Câmara do Amém” — aquela onde tudo é aprovado, desde que a palavra final venha do chefe maior, o “Inominável adorador do dinheiro e do poder”.
O Povo Acordou...
Mas Dinha e seu “espírito do Hamas” não contavam com um detalhe: o povo — de onde emana o poder — acordou. Politizou-se, organizou-se e, ao lado do operador jurídico Paulo Pessoa (o calo no sapato do sistema), começou a colocar fogo no parquinho!
Vieram as representações no Ministério Público: uma por fraude à cota de gênero, outra por abuso de poder econômico e político.
Na primeira, mesmo após decisões de 1ª e 2ª instâncias julgando “improcedente”, o destemido Paulo Pessoa recorreu ao TSE. E pelo andar da carruagem, nove vereadores devem ser cassados por fraude, sob a batuta do maestro Dinha — o Inominável!
O Caso do Abuso de Poder...
Na AIJE do Abuso de Poder Econômico e Político, a novela foi longa: mais de um ano, três juízes, um corregedor do CNJ (que entrou na história após denúncia de Paulo Pessoa) e duas promotoras. No fim, a promotora Mariana Pacheco Figueiredo resolveu sentenciar no lugar do magistrado da 33ª Zona Eleitoral com uma só palavra: “IMPROCEDENTE”.
O juiz, que não é besta, fez como Pilatos: lavou as mãos. Afinal, se o Ministério Público é o dono do processo, que se responsabilize! O caso subiu para o TRE-BA, direto nas mãos do presidente do colegiado.
Agora, com o TSE já tendo fixado o prazo final para eleições suplementares (7 de dezembro de 2025), a bronca é grande. E o abacaxi, caro leitor, vai ter que ser descascado daquele jeitinho… com a opinião pública de olho.
O Inominável e o Terrorista...
Quanto a Dinha… até o terrorista do Hamas já desencarnou dele! O ex-prefeito anda de mãos na cabeça, trocou a Bíblia pelo Livro de São Cipriano, e nada parece dar certo.
Dizem que anda vendo “bichos” e carros pretinhos por onde passa. Vai três vezes por semana ao Campo Grande e à Lapinha, chorar aos pés do Caboclo. A última esperança? Que Katita marque uma audiência com o Caboclo Índio Jerônimo.
Do jeito que a coisa vai, Dinha está a um passo de fazer companhia ao outro na Papuda…

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