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JUSTIÇA DECRETA: O FIM DOS NOMEADOS FANTASMAS DE DINHA...



Por Alberto de Avellar — Meus nobres leitores, é verdade: na cidade icônica dos absurdos chamada Simões Filho até cronista político acorda, do dia para a noite, transformado em roteirista de novela mexicana/simõesfilhense — com direito a reviravolta, dramalhão e final nas páginas policiais da Polícia Federal.


E fiquem pasmos, senhores… Nas últimas semanas venho ironicamente publicando matérias sobre os famosos nomeados fantasmas deixados pelo ex-prefeito Diógenes Tolentino (Dinha) — uma verdadeira herança maldita empurrada goela abaixo do atual prefeito Devaldo Soares, o Del do Cristo Rei.

POR QUE “HERANÇA MALDITA”?

Para bons entendedores, meia palavra basta. Para os ruins… basta Dinha mesmo.

O ex-prefeito, verdadeiro “cientista político do caos”, foi responsável por um dos esquemas mais agressivos de desvio de dinheiro público já vistos por estas bandas. Em seu laboratório particular, criou uma espécie rara na democracia: o governo de transição dele para ele mesmo, um remake político que faria inveja aos governos-tampão dos tempos da ditadura.

Com isso, jamais houve transição REAL após a posse do prefeito Del. O que houve foi um arranjo nebuloso, quase um “batismo coletivo de cargos”, onde ninguém sabe quem foi exonerado, quem entrou, quem saiu — ou quem nunca existiu. Resultado?

Fantasma ganhou crachá.

Gato e cachorro ganharam matrícula.

Nepotismo virou sobrenome oficial.

E até mortos foram nomeados — porque em Simões Filho até os defuntos têm utilidade eleitoral.

Para completar a ópera do absurdo, cargos de 1º escalão foram “exonerados” com pompa e circunstância… e dias depois os mesmos nomes reapareceram ocupando funções diferentes, porém igualmente estratégicas. Uma verdadeira coreografia da imortalidade administrativa.

11 MESES DE DEL: A REFORMA QUE NÃO VEIO

Onze meses se passaram e absolutamente nada foi feito em termos de reforma administrativa. Enquanto isso, escândalos explodem na porta da prefeitura como pipoca na panela:

Saúde em estado terminal,

Educação agonizando,

Infraestrutura fantasma,

Transporte em colapso,

Meio ambiente pedindo socorro,

E o povo só pedindo que parem de brincar de gestor.

Diante da pressão popular e jurídica, Del foi obrigado a decretar um recadastramento geral dos servidores: efetivos, REDA, comissionados e — claro — fantasmas.

Adivinhe quem não gostou?

Dinha, que partiu para cima com tudo, porque o buraco é muito mais embaixo do que se imagina… e parece que nesse buraco tem muito mais coisa além de fantasmas.

O JUDICIÁRIO ENTROU NO JOGO

Saiu agora um Comando Judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública determinando a imediata convocação dos aprovados no último concurso, que deverão substituir justamente quem?

Os temporários e os nomeados fantasmas de Dinha.

Mas não para por aí.

A 1ª Vara — que está sendo investigada pelo CNJ — terá que abrir a porteira e despachar mais de 8 mil processos parados contra o município, que vão desde:

contratos descumpridos,

interrupções ilegais,

até mandados de segurança de quem foi exonerado em massa e de forma inconstitucional em 2 de janeiro de 2025.

E muitos desses deverão voltar aos seus postos — e ainda sendo indenizados.

A CASA DOS ESCÂNDALOS VAI CAIR?

Ao que parece — e é o que todos esperamos — esse vasto esquema de corrupção, rachadinhas e desvio de verbas públicas que marcou a era Dinha finalmente começou a desmoronar.

Se Del do Cristo Rei realmente quer se perpetuar na história com seu projeto “Um Novo Tempo”, precisa entender uma coisa simples:

Novo Tempo não se faz com práticas velhas, viciadas e herdadas.

Já passou da hora da reforma administrativa sair do papel e entrar na vida real.

Ou então, meus nobres, será mais um capítulo da novela mexicana-simõesfilhense onde todo mundo já sabe o final — menos quem governa.

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