E foi exatamente isso que aconteceu com o nobre vereador Orlando de Amadeu, conhecido como “Orlandete, o pavão misterioso” de Simões Filho. Nas últimas 23 sessões ordinárias da Câmara Municipal — todas transmitidas em tempo real pelas redes sociais — a população de toda a Região Metropolitana tem acompanhado o ilustre representante do povo fazer seus pedidos sempre “em nome do bom Deus”. Entre uma prece e outra, defende aliados, bajula pares, endeusa amigos e, ao mesmo tempo, dispara críticas ferozes contra quem tem o poder de policia no Estado da Bahia.
Enquanto isso, o ex-prefeito Diógenes Tolentino (Dinha) se prepara: no próximo dia 7 de outubro volta ao banco dos réus, onde será sabatinado em tribunal popular por abuso de poder político. Já a deputada estadual Kátia Oliveira, outrora chamada de “A Voz da Bahia em defesa da mulher”, anda rouca… tão rouca que aceita sem reclamar a nomeação de seus apoiadores na Secretaria de Governo — alguns deles com currículos policiais que variam de agressões verbais contra uma promotora do MP até tentativa de homicídio dentro da própria Casa do Povo.
No meio disso tudo, surge o deputado Paulo Azi, personagem à parte, que conseguiu chocar a população dos 417 municípios baianos (e dos 5.250 do Brasil) ao votar a favor da famigerada “PEC da Blindagem”.
Mas nada, absolutamente nada, foi tão impactante quanto o pedido do “vereador com cara de inocente, mas cheio de broncas”: Orlando exigiu mais segurança pública para o município, justamente dias antes de uma operação policial que fez uma varredura em vários bairros da cidade — saldo oficial: seis mortos confirmados e, nos bastidores, relatos de mais vítimas jogadas nos “velhos micro-ondas” dos matagais da vida.
E não é que o Governo do Estado atendeu? Colocou na Praça da Bíblia, em frente ao palco preferido dos discursos inflamados de Orlando de Amadeu, uma demonstração de força ostensiva da Polícia Militar.
Agora, depois da “limpeza”, não adianta o vereador subir à tribuna e reclamar. Porque o povo está vendo:
• trabalhadores sendo parados e tendo seus carros apreendidos por falta de documentos;
• veículos roubados sendo retirados de circulação;
• motoristas sem habilitação sendo flagrados;
• e até transporte clandestino de passageiros, entre outras “coisinhas” bem mais graves, sendo descobertas.
Ou seja, Deus ouviu o pedido do pavão misterioso. Mas, como ensina o velho ditado: “Cuidado com o que você pede, porque pode ser atendido…”
Reiteramos, portanto, o pedido de ajuda financeira através da chave PIX 183.196.020-68. O trabalho não pode parar: levar informações com o cunho da verdade para nossos leitores e seguidores é nossa missão.
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