É absolutamente surreal a forma como os políticos de Simões Filho vêm tratando a inteligência da população em meio à crise existencial que o município atravessa. Em vez de esclarecer a opinião pública com medidas concretas de reparação dos erros administrativos — tanto no Executivo quanto no Legislativo — preferem abusar da paciência da sociedade com atos que beiram o escárnio.
No mesmo dia em que nossa editoria publicou matéria com provas documentais sobre a tentativa de homicídio dentro da Câmara Municipal, praticada por Alisson Ramos — episódio que não foi isolado, já que há registros semelhantes contra o ex-vereador Jackson Bomfim e contra a influenciadora Acácia Malaquias — a situação ganhou contornos ainda mais graves. O acusado, que já chegou a ser nomeado para a Casa Legislativa usando tornozeleira eletrônica por agressão contra mulher, foi novamente preso há menos de 30 dias por falta de pagamento de pensão alimentícia.
TENTATIVA DE HOMICÍDIO NAS DEPENDÊNCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL!!!
O que mais revolta a opinião pública é que, apesar de responder a processos que podem resultar em até oito anos de prisão, e diante dos clamores da sociedade pela sua exoneração e pela proibição de acesso a repartições públicas, Alisson Ramos foi enaltecido pelo próprio presidente da Câmara, Itus Ramos. Durante a 22ª sessão ordinária, o chefe do Legislativo chegou ao cúmulo de ovacionar o acusado, qualificando-o como “membro da imprensa local” e “propagador dos trabalhos” da Casa.
Esse ato, classificado por muitos como uma verdadeira afronta à ética e ao bom senso, exige imediata retratação do presidente Itus Ramos. A Constituição Federal é clara ao estabelecer, no artigo 37, os princípios que regem a Administração Pública — entre eles a moralidade e a impessoalidade. Ignorar tais fundamentos é trair a confiança do povo que os elegeu.
Simões Filho não pode ser palco de condescendência com práticas que desmoralizam ainda mais as instituições. A sociedade exige respostas.
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