O INCIDENTE
Segundo informações registradas nos autos do processo nº
709.9.31892.2025.PA, o fato ocorreu dentro das dependências do Poder
Legislativo municipal. O episódio teve início em meio a uma discussão acalorada
entre o acusado e a vítima. Testemunhas relataram que, após troca de palavras
ríspidas, Alisson teria partido para a agressão física, colocando em risco a
vida de Avellar.
O Ministério Público recebeu a ocorrência e instaurou procedimento
para apuração do crime de tentativa de homicídio, cuja pena, caso comprovada,
pode levar à condenação de 6 a 20 anos de reclusão.
Lembrando que o acusado, tem precedentes e vários registros na 22º Delegacia de agressões, intimidações físicas e verbais contra mulheres, vereadores, secretários, deputados, servidores municipais e estaduais.
REPERCUSSÃO
POLÍTICA...
O caso repercutiu fortemente nos bastidores políticos. Alberto de Avellar, conhecido pelas suas crônicas contundentes sobre a crise política local, já havia se tornado alvo de críticas e desafetos. O episódio reforça o clima de tensão e polarização que marca a atual legislatura.
Setores
da sociedade civil já se manifestaram em repúdio ao ato, lembrando que a Câmara
deve ser um espaço de convivência democrática e não de violência.
A
RESPONSABILIDADE DA CÂMARA...
Diante do ocorrido, cresce a pressão sobre a Mesa Diretora da Casa
para que adote providências imediatas. Parlamentares oposicionistas defendem
abertura de processo administrativo e até o afastamento imediato do hoje servidor,
acusado. Para eles, a omissão institucional poderia manchar ainda mais a imagem
já fragilizada do Legislativo municipal.
A VOZ DA
VÍTIMA...
Alberto de Avellar, que sobreviveu ao episódio sob medida
protetiva, em exilio político, tendo sido afastado de suas atividades laborais
sem justificativa, reafirmou em suas redes sociais que continuará denunciando
os desmandos da política local, apesar das tentativas de intimidação. “Minha
pena é minha espada, e não será o medo que me fará recuar”, declarou o
cronista.
UM MARCO NA
CRISE POLÍTICA...
O caso da tentativa de homicídio na Câmara de Simões Filho não é
apenas um episódio policial: é também um sintoma de um cenário político
adoecido, onde o diálogo cede espaço à agressão e a violência ameaça calar a
crítica e a liberdade de expressão.
A sociedade agora aguarda os desdobramentos do processo judicial e
cobra das autoridades a punição exemplar, para que a violência não se torne
rotina nos espaços da democracia.

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