Por Alberto de Avellar . 22 de Agosto de 2025...
Simões Filho, Bahia – O que parecia ser apenas mais um rumor político ganhou corpo e agora está estampado nos autos da Justiça: o ex-prefeito Diógenes Tolentino Oliveira, conhecido como Dinha, o inominável amante do poder e do dinheiro, figura como réu em uma Ação Civil de Improbidade Administrativa.
A ação, movida pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), foi distribuída em 19 de dezembro de 2023, e aponta um suposto rombo milionário nos cofres públicos, com dano ao erário no valor impressionante de R$ 2.335.994,68.
OS ACUSADOS NO BANCO DOS RÉUS...
Além de Dinha, também foram arrastados para o processo:
• Everaldo José de Siqueira Alves (réu)
• Nayara Ribeiro Fernandes (réu)
• LN Construtora Ltda (réu, empresa beneficiada)
Todos agora terão que se explicar perante a 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Simões Filho, em uma ação que promete estremecer os alicerces políticos da cidade.
O ESCÂNDALO DO DINHEIRO PÚBLICO...
Segundo o Ministério Público, os acusados estão envolvidos em atos que configuram dano ao erário, em contratos e obras que levantam suspeitas de irregularidades, má gestão e desvio de recursos que deveriam servir ao povo.
Enquanto a população amarga hospitais sem estrutura, ambulâncias sucateadas e serviços básicos em colapso, os milhões que deveriam aliviar a dor da cidade aparecem agora na mira da Justiça.
A QUEDA DO “INOMINÁVEL”?
Dinha sempre se apresentou como o homem forte da política local, manipulando bastidores, controlando aliados e se agarrando ao poder como quem agarra o último pedaço de pão no deserto. Mas agora, com a ação milionária pesando contra si, a imagem de “intocável” começa a ruir.
O “inominável”, que adora desfilar como dono da cidade, pode enfim enfrentar aquilo que mais teme: a Justiça. E com um processo dessa magnitude, o barulho das algemas já começa a ecoar nos corredores do poder.
CONCLUSÃO...
A denúncia do MP expõe o que há muito se comenta nas ruas de Simões Filho: a riqueza de poucos e a miséria de muitos são frutos de uma política suja e predatória. Agora, com R$ 2,3 milhões em jogo, a Justiça terá a chance de mostrar se o Brasil realmente é um país onde todos são iguais perante a lei.
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