Esta vai para os mais incrédulos dos incrédulos — aqueles que defendem o indefensável. Os que adoram profecias, andam com a Bíblia debaixo do braço como se fosse um tubo de desodorante, pregando a palavra de Deus e, ao mesmo tempo, conduzindo suas pobres ovelhas ao erro, como exemplifica um velho provérbio hindu:
“Pobres ovelhas perdidas em um rio de lama, com um povo dito religioso, mas sem Deus nos corações."
Por Alberto de Avellar — 20 de julho de 2025
Mas vamos ao que realmente interessa.
Só para lembrar: é público e notório que possuímos o maior acervo histórico da política de Simões Filho.
Naquela tarde de outubro de 2016, na saída do Colégio Luiz Palmeira, o atual deputado estadual Eduardo Alencar foi abordado por defensores do indefensável — apoiadores do então recém-eleito prefeito, o inominável Dinha.
Hostilizado por alguns exaltados, Eduardo Alencar, com toda a calma que lhe é peculiar, respondeu com a seguinte frase, que ficou marcada na memória política da cidade:
“Hoje vocês estão rindo e felizes, mas em breve todos vocês estarão implorando para mim e meu grupo retornar.”
Conclusão:
Oito anos se passaram.
No mesmo Colégio Luiz Palmeira, Eduardo Alencar viu seu grupo político ser derrotado nas urnas — uma diferença de mais de 11 mil votos. Apenas quatro dias depois, o Ministério Público apresentou provas robustas e inequívocas do maior escândalo de compra de votos já visto na Bahia, promovido pelo ex-prefeito Diógenes Tolentino Oliveira, o Dinha.
Às vésperas do julgamento da chapa majoritária de Dinha, onde se apuram denúncias de corrupção eleitoral e desvios de recursos públicos — no maior esquema já registrado na história de Simões Filho —, a profecia de Eduardo Alencar se cumpre, com pontualidade quase bíblica.
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