Por Alberto de Avellar - 01 de julho de 2025
Não se deixe enganar, povo simõesfilhense, pelos sites sensacionalistas e propagadores de fake news que tentam maquiar a verdade: o rompimento entre o atual prefeito Devaldo Soares (popularmente conhecido como Dell do Cristo Rei) e o ex-prefeito Diógenes Tolentino (Dinha) é evidente — e agora, irreversível.
Dinha, que ostenta o título de “Cidadão Simõesfilhense”, hoje carrega nas costas outro epíteto: “O Inominável Monstro que Adora Dinheiro e Poder”, alcunha dada por ninguém menos que seu ex-aliado, o vereador Genivaldo Lima. Provas e denúncias têm surgido, alçando o ex-prefeito à infame posição de “quarto lugar nas malvadezas contra o povo”, superando até figuras como o falecido ACM, conforme ironizam bastidores políticos locais.
O Começo da Dança das Cadeiras;
Neste 1º de julho, data marcante com a passagem do Fogo Simbólico da Independência, as palavras — passadas e presentes — do prefeito Dell não deixam dúvidas: há uma reestruturação em curso, com a saída de aliados de Dinha dos altos cargos do governo e o fortalecimento do grupo político de Dell.
Nos bastidores do segundo andar da Prefeitura, as movimentações já começaram. A única “pedra no sapato” parece ser a SESP, ainda sob o comando de Neco Almeida. Por outro lado, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, com Everton das Placas, já aderiu ao novo projeto, alinhando-se a Dell do Cristo Rei. Com isso, a vice-prefeita Simone Costa encontra-se isolada, presa à Secretaria de Administração, sem apoio político visível.
Legislativo Rachado;
Na Câmara de Vereadores, os ventos também sopram a favor do novo grupo. Informações de bastidores indicam que pelo menos nove vereadores já pularam no barco de Dell, abandonando o “Inominável”. Imagens de uma reunião recente entre Dell e esse novo grupo circularam nas redes sociais, comprovando a articulação. O único a manter resistência foi o vereador Genibaldo Lima, que se recusou a participar do chamado “Fogo Simbólico Amigo”.
Dinha em Segundo Plano;
Durante o evento da Passagem do Fogo Simbólico, Dinha foi completamente ofuscado. Não recebeu sequer o direito à palavra, vetado por um assessor de comunicação da Prefeitura, que não queria ver o ex-prefeito tentando transformar um evento institucional em palanque pessoal. Sua presença, antes estratégica e central, agora é simbólica e marginal — uma figura política queimada, “mais que churrasco de bêbado em festa junina”.
Futuro Político em Xeque;
Resta agora a Dinha refletir se vale a pena continuar resistindo. Com o risco de investigações federais batendo à porta e uma crescente rejeição popular, sua carreira política pode seguir o mesmo caminho da deputada Kátia Oliveira: rumo à irrelevância.
O cenário político de Simões Filho vive uma verdadeira ebulição. As próximas semanas prometem revelar os desdobramentos dessa ruptura — e os verdadeiros protagonistas da nova fase da cidade.
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