O
ex-ministro de Lula e Temer, Geddel Vieira Lima, apontou entre os fatores para
Geraldo terminar no 3° lugar na disputa em Salvador, está uma traição do PT, a
não votação da esquerda e a fragilidade do próprio candidato, que fez uma
campanha em muitos momentos tendo que dar explicações sobre o fato de ter
participado do grupo de Bruno Reis e ter votado em Jair Bolsonaro em 2018,
mesmo tendo o apoio do presidente Lula na campanha.
“Não cabe muito análise não, uns dizem que foi
o PT que traiu, outros dizem que a esquerda não votou nele, outros dizem que
foi fragilizado o próprio candidato. O MDB participou da campanha no limite das
suas forças, participou como podia participar, se for atribuir responsabilidade
é quem gravou, quem pediu voto explicitamente na TV e tal; enfim, mas isso já
passou, eleição só não tem empate, ganha e perde, ele perdeu, parabenizar o adversário
e seguir em frente”, avaliou Geddel Vieira Lima.
Correu nos
bastidores o discurso de que com o naufrágio da candidatura de Geraldo, o MDB
sepulta de vez a possibilidade de seguir na chapa de 2026. Atualmente o partido
ocupa a vice e tem duas secretárias importantes, a SEAP e a SIHS.
“O MDB sair da chapa. Por que sair da chapa em
26? O que tem uma coisa a ver com a outra? O Geraldo foi muito estimulado pelo
próprio PT, por lideranças importantes como o senador Jaques Wagner eu
pessoalmente fui muito contra, o Geraldo pode dar esse testemunho. Eu nunca
quis uma candidatura do MDB em Salvador. Mas, enfim, foi uma candidatura de
toda a base. Não teve um partido que ficou fora. Se houve derrota, houve de
todo mundo”, apontou Geddel Vieira Lima.
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