O emprego do medo político, sempre fez parte da política brasileira e muitos cientistas estudaram o emprego do medo e do ódio aplicado às massas.
É natural que em ano de eleições os "olhos vivos" de plantão se arrisquem especulando quem será o candidato ou candidata mais forte na disputa eleitoral de um Município e que os meios de comunicações tentem aplicar o medo como forma de saber antecipadamente o que se passa na cabeça dos líderes políticos.
Simões Filho hoje vive um momento muito sensível politicamente falando, pois o nome forte de uma mulher surgiu e conseguiu ofuscar o brilho de políticos experientes em pouco espaço de tempo, levando o atual prefeito a reunir toda a casa legislativa para poder definir a sua sucessão.
O medo chegou a tal ponto, que os especuladores passaram a mostrar nos meios de comunicações, pesquisas duvidosas apontando que aquela mulher não está a frente do homem político experiente, mas não atentaram que ela, mesmo em segundo lugar (empatada tecnicamente), mostrou que cresceu "meteóricamente", mais que todos os outros pretendentes ao almejado cargo público no Executivo, inclusive conquistando e ganhando o respeito do povo Simõesfilhense.
Agora os pretendentes ao poder, por se sentirem ameaçados por uma mulher, tentam a todo o custo através da implantação do medo em seus discursos e entrevistas machistas, que o povo de Simões Filho não vota em uma mulher e que o exemplo está no Legislativo por não ter ninguém que as represente.
Deixo aqui para finalizar, uma frase da primeira mulher vice-presidenta dos Estados Unidos Kamala Harris “Você nunca tem que pedir permissão a ninguém para liderar. Quando você quiser liderar, você lidera”.
COLUNA - Sgt Santos
Cientista Político
18/01/2024
0 Comentários