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CRÔNICA POÉTICA: O TRIO DO BANCO DOS RÉUS



Por JFB  – agosto 17, 2025....

Na cidade onde a riqueza escorre pelos cofres, o povo rasteja entre filas, abandono e fome. O hospital, vitrine da Fabamed, tem paciente esquecida há um mês, presa num quarto que mais parece castigo, enquanto contratos gordos seguem intocados, como se a dor fosse apenas nota de rodapé.


No Fórum, o palco é outro. Ali não há mármore solene, mas o eco de uma vergonha:

Dinha, Del e Simone, o trio inseparável, sentados não em tronos, mas no banco dos réus. Um ex-prefeito que virou lenda de sua própria arrogância, um atual gestor perdido nos escombros da cidade, e uma vice que sempre soube mover-se nas sombras.

"Juntos, acusados de transformar o Poder em arma contra quem deveria ser protegido".

Eis que o espetáculo vira tragédia grotesca: o “inominável” aperta a mão da testemunha com a fúria de quem não sabe dialogar, e a mulher cai, desmaia, é socorrida. A audiência suspensa, a Justiça paralisada.


Simões Filho, mais uma vez, no noticiário do absurdo...

Mas a farsa não termina aí. O gabinete do ódio canta em coro desafinado, defensores pagos com salários públicos, gravando áudios e vídeos para redes sociais, tentando salvar a imagem dos seus senhores, os mesmos que os mantêm alimentados no banquete do poder.  Enquanto isto a imprensa que deveria ser livre para nutrir os fatos com veracidade, é amordaçada com queixas crimes registrada na delegacia setorial de Fake News e os profissionais tem seus nomes jogados na lama, por ousarem contrariar a cartilha dos poderosos.



E o povo que até a pouco tempo endeusava os réus ?

Assiste, cansado, o espetáculo repetido: um município rico em arrecadação, pobre em dignidade, onde apertar mãos, contratos e cofres parece mais importante do que apertar a consciência.

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