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O PODER DE DOM RATONE!!!

ALBERTO DE AVELLAR - agosto 17, 2025... Um conto de fadas ou a realidade nua e crua...

É secular, é bíblico: o excesso de poder leva o homem à loucura. Sempre pela mesma razão — conquistar o Poder e se agarrar a ele como uma sanguessuga em carne fresca. Como na guerra, milhares de vidas são destruídas, e por trás de cada vida existe uma família, pais, mães, irmãos, amigos, todos colocando seus joelhos no chão e orando ao bom Deus, clamando por Justiça contra o mandante das atrocidades.

E em Simões Filho, a história não é diferente é pior. São mais de 135 mil habitantes espalhados em 197 km² (não, não é o continente perdido, apenas um município da Região Metropolitana), ostentando a 8ª maior arrecadação da Bahia. Uma cidade localizada no principal eixo econômico da 4ª maior capital do Brasil. Resumindo: uma cidade rica, mas com o povo — de onde emana o verdadeiro Poder — humilhado, escravizado, amordaçado e passando fome.

Educação de qualidade? Só nos discursos. Saúde básica? Só nos contratos milionários. Infraestrutura? Parece sonrisal: basta ver água que se dissolve. Transporte? Um caos digno de manual de desastre. Tudo sob o comando do modelo de administração “Dom Ratone”: aquele que, quando não consegue comer o queijo, prefere deixá-lo podre, contaminado pelas pragas naturais e malévolas da sua própria ganância pelo Poder.

E a Justiça dos Homens? Ah, essa assiste de camarote! O braço da lei parece incapaz de alcançar Dom Ratone, protegido pelo excesso de Poder concedido não por Deus, mas pelo maligno, que lhe deu um dom hipnótico — uma espécie de feitiço barato — que arrastou o povo, durante oito longos anos, para um verdadeiro rio de lama. Tudo em uma cidade que se diz religiosa, mas que há muito tempo esqueceu o que é ter Deus no coração.

Mas até o feitiço tem prazo de validade. Quando o transe coletivo começa a perder efeito, o povo desperta do sono profundo e volta a orar ao Deus verdadeiro, pedindo a devolução de sua vida. É então que Dom Ratone, como todos os ditadores da história, começa a pagar caro por sua dívida com a sociedade. A loucura do Poder, que antes parecia um trono de ferro, transforma-se em uma coroa de chumbo: pesada, incômoda e cada vez mais insuportável sobre sua cabeça.

Eis o destino de Dom Ratone: o homem que acreditou ser intocável, mas esqueceu que até o queijo mais duro apodrece.




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