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Simões Filho: Onde as Macas Somem do Hospital e Aparecem no Mercado Municipal




Por Alberto de Avellar – 16 de agosto de 2025...

Simões Filho segue se superando no quesito surrealismo administrativo. Nesta semana, uma família viveu o drama que já virou rotina no Hospital Municipal: levar um paciente em estado delicado e não encontrar uma simples maca – muito menos um maqueiro. O desespero tomou conta, mas como diria o ditado popular: “quem procura acha”.

E acharam! Só que não no hospital. Para espanto geral, quatro macas brilhavam nos corredores… do Mercado Municipal. Sim, leitor, aquilo que falta no hospital estava servindo de balcão improvisado para venda de carne, coberto por uma toalha quadriculada que mais parecia cenário de churrascaria.

Da Emergência ao Açougue...

Enquanto pacientes aguardam socorro em macas improvisadas de cadeiras, braços e até nos próprios corredores do hospital, no mercado a carne descansa confortavelmente em cima de equipamentos hospitalares. O que deveria carregar vidas, hoje carrega costelas e pedaços de boi. É o retrato mais irônico do descaso com a saúde pública de Simões Filho.

Perguntas que não calam...

O que tem a dizer a secretária Iridan Brasileiro, a intocável e blindada do sistema?

E a Fabamed, empresa terceirizada que abocanha milhões mensais e já foi denunciada no Ministério Público Federal, vai continuar fingindo que não é com ela?

Quem autorizou esse desvio de função? Ou será que agora temos um novo conceito de “hospital de campanha”, onde o paciente já sai medicado e com um quilo de carne na sacola?

Entre o cômico e o trágico...

O episódio seria digno de risadas se não fosse trágico. Enquanto a saúde pública de Simões Filho agoniza, a população descobre que as macas sumidas estavam escondidas debaixo de carne fresca. Uma metáfora cruel de uma cidade onde o que é essencial para salvar vidas acaba virando mercadoria no mercado paralelo do descaso.

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