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O CASAMENTO QUE PAROU A FOFOCALANDIA: COM ALFREDÃO PULA CATRACA...



Por Alberto de Avellar- Em Simões Filho — a cidade icônica em absurdos onde até casamento vira capítulo de série — aconteceu neste fim de semana um daqueles momentos dignos de pipoca, sofá e comentário maldoso no grupo de WhatsApp.

Tudo começou com o casamento elegante, cheio de luzes, flores e gente importante circulando como se fosse a entrega do Emmy da Política Baiana. Mas o plot twist não estava no altar — estava nos bastidores.

Entre os convidados, surge ele: Alfredão, o homem que transita nos subterrâneos do poder com a desenvoltura de quem tem passe livre no Projac. Polêmico, falante e sempre estrategista, ele chega como padrinho da noiva e dá de cara com o celebrante da cerimônia: ninguém mais, ninguém menos que o ex-casal maravilha, hoje repaginado — versão luxo, tecido importado e nomes atualizados.

Lá estavam eles:

— o ex-prefeito que já atendeu pelo singelo “Dinha”, agora rebatizado como Diógenes Tolentino, vestindo elegância e apagando o passado como quem troca sobrenome em cartório;

— e a ex-vereadora, ex-primeira-dama e atual Deputada Estadual que só atende pelo nome de Kátia Oliveira, desfilando vestido de grife e sorriso de alta sociedade.

E no centro de tudo, a pergunta que ecoou entre as taças de espumante:

o ex-prefeito virou Juiz de Paz? Pastor? Ou apenas descobriu mais um talento raro na vida pública: celebrar casamento enquanto aguarda julgamento no TRE?

Porque, sejamos justos, não é todo dia que um réu em ação de abuso de poder político e econômico assume o altar com tamanha desenvoltura, enquanto o verdadeiro Juiz de Paz — o popular Bira Suzart — assiste de longe o show que lhe foi roubado.

Mas o clímax da noite não veio das falas, mas da foto publicada por Alfredão:

“ENCONTRO DE MILHÕES.”

E aí, meu amigo… a internet pegou fogo.

Seria um elogio?

Uma cutucada?

Uma ironia fina sobre a ascensão meteórica do ex-casal humilde que, de repente, virou sinônimo de riqueza — não se sabe se por herança, investimento, fé ou coincidências políticas divinas?

O fato é que a foto fala, e fala alto.

Talvez mais alto do que qualquer defesa no processo que será julgado no próximo dia 3 de dezembro, no TRE-BA.

Em Simões Filho, nada é simples.

Nem casamento.

Nem foto.

Nem legenda.

E muito menos um “Encontro de Milhões”.

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