Por Alberto de Avellar - Presidente da Câmara de Simões Filho Itus Ramos e mais oito vereadores podem ser cassados em esquema de fraude eleitoral.
A política de Simões Filho está prestes a viver uma reviravolta sem precedentes. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) marcou para o dia 11 de setembro de 2025, às 15h, o julgamento do processo nº 0600748-94.2024.6.05.0033, que apura um dos maiores escândalos eleitorais da história recente do município: a suposta fraude à cota de gênero nas eleições de 2024.
Segundo testemunhas ouvidas no processo, o esquema teria sido arquitetado pelo ex-prefeito Diógenes Tolentino – o “Dinha”, apontado como o mentor intelectual de uma manobra que lançou candidaturas femininas fictícias apenas para cumprir a exigência legal de 30% de mulheres nas chapas proporcionais.
Os vereadores beneficiados....
Itus Ramos (Presidente da Câmara)
Carlos Neto (PSDB/Cidadania)
Orlando de Amadeu (PSDB/Cidadania)
Jailson Jajai (PL)
Eri Costa (PL)
Roberto Souza (PL)
Moisés (PRD)
Neivaldo Scavelo (PRD)
Del Capoeira (PRD)
O peso da decisão...
Caso o colegiado reconheça a fraude, a consequência será devastadora: a cassação imediata dos nove vereadores, o que pode redesenhar por completo a correlação de forças na Câmara Municipal e abrir espaço para novos suplentes.
O processo está sob a relatoria do desembargador eleitoral Pedro Rogério Castro Godinho e já se encontra em pauta, aguardando julgamento.
Impacto político...
A possível queda em massa de vereadores aliados ao grupo do ex-prefeito Dinha ameaça mergulhar a cidade em uma nova crise política. Nas ruas, o clima é de tensão, e o julgamento é aguardado com expectativa pela população e pelos bastidores políticos.
Se confirmada a fraude, será a prova de que o “homem que ama dinheiro e poder” – como Dinha é chamado por seus críticos – conseguiu manobrar o processo eleitoral em benefício de sua base, mas agora pode ver todo o castelo ruir diante da Justiça Eleitoral.

0 Comentários