Por Alberto de Avellar — 10 de setembro de 2025...
Abro esta crônica com gosto de saideira como cronista de política e políticas públicas, em razão de não me permitir fazer parte deste coliseu de “pão e circo” instaurado em Simões Filho.
Chega a ser, no mínimo, satírico e masoquista, o modo sensacionalista com que são noticiadas as ações da atual gestão municipal em plena crise política, financeira e social. A população, já de nervos à flor da pele, aguarda ansiosamente o desfecho da provável cassação de nove vereadores no TRE-BA, no dia 11 de setembro, além do julgamento de 7 de outubro, quando estarão novamente no banco dos réus em audiência pública o ex-prefeito Dinha, o atual prefeito Del do Cristo Rei e a vice-prefeita Simone Costa, todos acusados de abuso de poder econômico e político.
O Teatro da Comunicação Oficial....
E por que chamo isso de satírico? Porque os publicitários e comunicólogos da prefeitura parecem viver ainda nos tempos das bancas de jornais — quando a população dependia do impresso para se informar — e ignoram que estamos na era das redes sociais, dos grupos de WhatsApp e do Google, onde a informação chega em tempo real.
Nesse cenário, para justificar a viagem do prefeito Devaldo Soares, conhecido popularmente como “Del Meio-Fio” (uma cópia exata de seu antecessor, o “Inominável” Dinha, adorador de dinheiro e poder), à cidade paulista de Sorocaba, inventaram o título: “troca de experiências a serem aplicadas em Simões Filho”. Mas qual troca de experiências? Até agora, silêncio total.
Quem é Rodrigo Manga?
Uma simples busca no Google mostra quem é o “mestre” de Del nessa suposta jornada de aprendizado:
Rodrigo Maganhato, mais conhecido como Rodrigo Manga, político do Republicanos, atual prefeito de Sorocaba (reeleito em 2024). Formado em Marketing pela Faculdade Uirapuru, iniciou a carreira em 2012 como vereador, foi reeleito em 2016 e depois chegou à prefeitura em 2020. Ficou nacionalmente conhecido como o “prefeito tiktoker”, usando redes sociais para autopromoção com vídeos chamativos — classificados inclusive como “marketing e desinformação” pela imprensa local (TV TEM).
Mas o detalhe mais grave: desde 2022, Manga é investigado pela Polícia Federal na Operação Copia e Cola por desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Segundo os autos, contratos que somam mais de R$ 100 milhões saíram dos cofres públicos de Sorocaba para empresas investigadas. Sua casa, inclusive, foi alvo de busca e apreensão em abril de 2025.
O Povo Quer Saber...
Eis a grande pergunta que fica para os cidadãos de Simões Filho:
Que tipo de “experiência” Del foi buscar em Sorocaba?
O modelo de autopromoção em redes sociais, travestido de transparência?
Ou as práticas que hoje estão sob investigação da Polícia Federal?
O povo já está cansado de cortinas de fumaça e viagens disfarçadas de “missão oficial”. O que Simões Filho precisa não é de espetáculo midiático, mas de gestão responsável, ética e transparente.
COPIA NA INTEGRA DO GOOGLE SOBRE O PREFEITO DE SOROCABA...
Rodrigo Maganhato (Sorocaba, 31 de janeiro de 1980),
mais conhecido como Rodrigo
Manga e anteriormente Missionário Rodrigo Manga, é um político brasileiro filiado
ao Republicanos.
Formado em marketing por uma faculdade local, a
Faculdade Uirapuru, foi vereador por dois mandatos em Sorocaba e,
após ser eleito em 2020,
é o atual prefeito
da cidade, tendo sido reeleito em 2024.
Destacou-se após divulgar vídeos chamativos de sua gestão nas redes sociais, "utilizando técnicas de marketing e desinformação",[2][3] de acordo com a TV
TEM, e tornou-se conhecido como "prefeito tiktoker".[4]
Iniciou a sua
carreira política em 2012, quando foi eleito vereador, sendo reeleito em 2016
com a maior votação da história do município até então. Em 2020, venceu a
eleição para prefeito no segundo turno e, posteriormente, reeleito, tornando-se
o prefeito mais votado da cidade. Apesar de sua gestão destacar suposta
"transparência" nas redes sociais, Manga é investigado pela Operação
Copia e Cola, da Polícia
Federal (PF), desde 2022 por desvio de recursos público e lavagem
de dinheiro, além de contratos que somam mais de 100 milhões de
reais dos cofres públicos; sua casa foi um dos alvos de busca e apreensão em
abril de 2025 no decorrer da operação.[5]

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