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ANIVERSÁRIO DE 3 ANOS DO MAIOR ELEFANTE BRANCO DE SIMÕES FILHO!

Por Alberto de Avellar - Ascom Assessoria de Comunicação Popular ....

Inicia-se a semana que promete mudar profundamente o cenário político de Simões Filho. No dia 13 de agosto, serão ouvidas as testemunhas no processo que apura abuso de poder econômico e político na eleição municipal, o que pode levar à cassação da chapa majoritária Del & Simone Costa. Paralelamente, avança a investigação sobre fraudes em cotas de gênero, que poderá resultar na cassação de pelo menos nove vereadores.

No centro dessas mudanças, está a atuação da “destemida” promotora de Justiça, que após ser difamada e caluniada com palavras ofensivas e de baixo calão, direcionou suas ações contra os principais responsáveis por uma série de afrontas ao Estado Democrático de Direito. Tudo leva a crer que o ex-prefeito Diógenes Tolentino — o “Inominável Dinha”, descrito por muitos como obcecado por dinheiro e poder — não passará impune diante das graves denúncias de corrupção e desvio de verbas públicas.

Três anos do Mercado Municipal: o maior “elefante branco” da cidade

No mesmo período em que ocorrem essas investigações, a cidade “comemora” o terceiro aniversário do Mercado Municipal, um empreendimento que custou R$ 15 milhões aos cofres públicos e que, até hoje, não cumpriu sua função comercial.

As críticas de Nilton Novaes: “Dinha errou em tudo”

Em entrevista ao podcast Pod Pensar, na última quarta-feira (30), Nilton Novaes, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, reforçou críticas já feitas por especialistas e comerciantes:

“Meu amigo Avellar", não poderia deixar de responder seu questionamento sobre o Mercado Municipal. O ex-prefeito Dinha cometeu três grandes erros e foi alertado na época”, disse.

Segundo ele, os erros foram:

1. Submeter a administração do Mercado à Secretaria de Ordem Pública, em vez de direcioná-la para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “É um empreendimento essencialmente comercial, deveria ser gerido por quem entende do assunto. Falta visão de mercado”, afirmou.

2. Projetar boxes minúsculos (menos de 10 m²) para aumentar o número de permissionários, priorizando interesses eleitorais. “Dinha visou apenas multiplicar autorizações para garantir votos, mas inviabilizou a presença de grandes lojas âncora comerciais”, criticou.

Nilton ainda destacou que a falta de transporte público eficiente até o mercado inviabiliza seu funcionamento "o qual você amigo Avellar vem alertando a muitos anos" :

“O sistema de transporte em Simões Filho é um caos. Sem integração, a população periférica não consegue acessar o empreendimento, prejudicando todo o comércio local, que já sofre com alta carga tributária e baixa clientela.”

Conclusão...

As palavras de Nilton Novaes traduzem o sentimento de frustração de comerciantes e usuários. O que deveria ser um polo de desenvolvimento comercial tornou-se um elefante branco de R$ 15 milhões, marcado por falta de planejamento, má gestão e suspeitas de desvios de recursos públicos.

Enquanto a prefeitura prepara mais campanhas publicitárias para tentar apagar a imagem negativa do empreendimento, quem paga a conta desse fracasso é o povo de Simões Filho — que continua sem respostas sobre para onde foi parar o dinheiro investido.



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