Por ASCOMP – Assessoria de Comunicação Popular
Pelo que tudo indica, ao longo desta semana o atual governo deu um toque extra no quesito propaganda enganosa — obviamente, para justificar a contratação da velha e conhecida empresa publicitária pelo valor de mais de R$ 3,5 milhões.
O primeiro ato foi o Congresso das Mulheres Empoderadas, cheio de brindes, camisetas e muito blá-blá-blá sobre os direitos da mulher, baseado na Lei Maria da Penha. Na prática, porém, os crimes contra a mulher continuam sem que ninguém tome as devidas providências contra os machos-alfa, que ainda acreditam que essa história de “mulheres no poder” é, na verdade, uma forma de manter mulheres-laranjas no velho esquema de continuísmo.
Para muitos que acompanham as redes sociais, ainda está viva a lembrança dos ataques contra uma influenciadora — vítima de calúnia, difamação e até mesmo intolerância racial e religiosa — promovidos por um velho e conhecido agente público, já protagonista de outros episódios de agressões contra mulheres. O caso foi parar na delegacia, gerou representação no Ministério Público com pedido de medida protetiva e chegou até Brasília, no Ministério dos Direitos Humanos. Mas aqui, na Terra Boa de Gente Boa, passou despercebido pelos olhares “atentos” dos responsáveis por proteger os direitos das mulheres.
Logo depois, veio a Feira da Saúde, um espetáculo “magnifique”, mais um show hollywoodiano típico do continuísmo do velho e conhecido ex-prefeito, o inominável Dinha, adorador de dinheiro e poder. Até a ex-primeira-dama, hoje deputada Katia Oliveira, apareceu para dar brilho ao evento. Luzes, palcos, fogos, discursos e promessas tomaram conta da cidade transformada em palco de pop stars.
Enquanto isso, o povão esquecido recebia, pelas redes sociais e principalmente pelos grupos de WhatsApp, notícias sobre as mazelas do hospital local, entregue às traças. Circulou o vídeo de um idoso — protegido pelo Estatuto do Idoso — sendo carregado em uma cadeira de escritório para atendimento, já que a unidade não possui maca nem equipamento adequado. Também circulou o apelo do filho de uma senhora em estado grave, implorando por regulação para uma UTI. A culpa, dizem, é do Estado da Bahia — mas ninguém consegue explicar para que servem os 10 leitos de UTI da tal “publicidade enganosa”. A falta de medicamentos, claro, segue sendo parte do cotidiano.
Mas não foram apenas as mazelas maquiadas por propagandas que marcaram a semana. Também tivemos a PPA (Participação Popular e Avaliação), com ampla presença de agentes públicos, prontos para abrilhantar mais um espetáculo — enquanto o povo, este sim, ficou em casa, por falta de transporte.
A promotora de Justiça, abarrotada de trabalho, segue disparando notificações. Uma delas diz respeito ao desaparecimento das UTIs móveis, cuja ausência, infelizmente, contribuiu para a morte do meu grande amigo e irmão, o levita Fábio Temerson, criador do Hino do Município.
MAS NÃO SE ENGANE A SEMANA QUE VEM TEM MAIS ....AGUARDEM
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