“Reunião Pegou Fogo na Manso Cabral:
Os Nove da Fraude e o Berimbau da Verdade com direito a rabo de arraia”
A noite foi quente na Rua Manso Cabral, no coração político de Simões Filho. Mas o calor não era só do clima: o ex-prefeito Dinha reuniu-se em sua residência com os nove vereadores beneficiados pela suposta fraude à cota de gênero, numa tentativa desesperada de alinhavar discursos, apagar rastros e… quem sabe, combinar versões.
POR ALBERTO DE AVELLAR - 18.07.2025.
A rádio peão — aquela que tudo vê, tudo escuta e tem olhos até por trás das paredes do poder — captou os bastidores da reunião que mais pareceu cena de série de conspiração. E os detalhes são estarrecedores.
Entre os presentes, o atual prefeito Del, mais conhecido na cidade Simões Filho como “Del Meio Fio”, também compareceu. Mas quem roubou a cena (e a paciência dos presentes) foi o sempre performático vereador Del Capoeira. De berimbau em punho e com a perna já armada para o golpe de martelo e rabo de arraia, Del Capoeira fez jus à sua fama e apontou direto para o ex-prefeito Dinha, dizendo:
“Foi ele! Dinha é o arquiteto dessa fraude! Foi quem botou essas candidatas com zero voto só pra preencher tabela e burlar a cota de gênero!”
A acusação causou desconforto, reviradas de olhos e até tropeço na moral dos aliados. Dinha, sem perder a compostura, respondeu com ares de vítima que carrega o mundo nas costas:
“Vocês sabem o quanto eu fiz, o quanto eu lutei para manter o juiz que tava aí até 2027! Agora vêm jogar tudo em mim?!”
A cena teve de tudo: dedo em riste, acusações cruzadas, caras fechadas e — claro — ausência notável. A vice-prefeita Simone Costa, também citada nos processos da AIJE, não apareceu. Coincidência ou estratégia jurídica?
Enquanto isso, a Justiça segue em marcha firme. O juiz Leonardo Tenório Albuquerque, que não parece se intimidar com pressões políticas, vem conduzindo com seriedade e coragem os processos da AIJE, que investigam tanto a fraude à cota de gênero, quanto o abuso de poder político e econômico.
Chega de impunidade! O povo de Simões Filho merece respostas, não reuniões secretas em sala de estar. A pergunta que não quer calar: por que tanto medo da verdade, se tudo era tão “legal”?
Talvez, como disse um servidor anônimo da rádio peão, o problema é que “nessa roda de capoeira, quem jogou sujo agora tá apanhando do próprio golpe.”
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