A
rádio peão, que tudo ouve e tudo vê, lançou mais uma: o cerco está fechando, e
tem gente dormindo mal em Simões Filho, com a convocação de três testemunhas,
duas já estão para serem citadas para o dia 13 de agosto, por fazer parte da
AIJE, com testemunhos robustos e provas inquestionáveis e agora o vereador Genival
dó Lima ex-secretário de Meio Ambiente e atual vereador …
Nos corredores da política local, um nome voltou a circular com
força nos bastidores da Justiça Eleitoral: Genivaldo Lima, o Geninho. O
vereador, que até pouco tempo era aliado fiel do ex-prefeito Diógenes Tolentino
(Dinha), agora é visto como peça-chave nas investigações da AIJE – Ação de
Investigação Judicial Eleitoral.
Fontes ligadas ao Ministério Público Eleitoral confirmam que
Geninho está na mira para ser convocado a depor, especialmente no processo que
apura abuso de poder econômico e fraude à cota de gênero nas eleições
municipais de 2024. Ele teria participado diretamente da formatação das chapas
investigadas, ao lado de Dinha — e agora, ao que tudo indica, pode estar
disposto a falar tudo.
Justiça
acelera e clima esquenta nos bastidores;
Com a chegada do novo juiz da 33ª Zona Eleitoral, Leonardo Tenório
Albuquerque, o processo ganhou velocidade. Ao contrário do ritmo morno sob o
comando do juiz anterior, Gustavo Hungria, a nova gestão tem demonstrado
firmeza, independência e disposição para ir até o fim na apuração dos fatos.
Nos últimos dias, todas as tentativas da defesa de arquivar o
processo foram rejeitadas. A audiência está marcada para o dia 13 de agosto, e
o Ministério Público já prepara novas diligências, incluindo convocações estratégicas
de pessoas envolvidas na montagem das candidaturas e no uso da estrutura
pública durante a campanha.
Geninho rompe com Dinha e vira símbolo de
rebelião ética;
O que tem causado verdadeiro espanto na velha guarda da política local é o comportamento de Geninho, que se recusa a “acobertar” os erros do antigo líder. Segundo uma fonte próxima ao ex-prefeito, um diálogo constrangedor ocorreu recentemente, quando um aliado confrontou Dinha:
—
Mas o senhor não disse que foi Deus quem escolheu o seu sucessor Del?
A resposta foi o silêncio. O silêncio de quem vê a fé virar
descrédito, diante de denúncias de fraude em contratos, favorecimentos ilícitos
e uso político da máquina pública.
Geninho,
que agora rompeu com o grupo, é visto por muitos como um dos poucos com coragem
de quebrar o pacto de silêncio. Suas falas recentes na Câmara Municipal e nos
bastidores indicam que ele não pretende proteger ninguém. Ao contrário: está
pronto para esclarecer tudo.
A cota de gênero e a bomba-relógio nas mãos da Justiça;
Entre os focos da AIJE, está também a possível fraude à cota de
gênero, um requisito legal que obriga os partidos a lançarem um número mínimo
de mulheres como candidatas. As investigações apontam que algumas dessas
candidaturas podem ter sido fraudulentas, usadas apenas para preencher
estatísticas e driblar a lei.
Geninho teria participado da estruturação dessas chapas, ao lado
de Dinha, e por isso seu depoimento é considerado decisivo. Caso ele confirme a
existência de candidaturas fictícias, a Justiça pode ampliar o alcance da ação,
atingindo ainda mais diretamente os envolvidos.
Contagem regressiva para agosto!!!
Com a audiência marcada para 13 de agosto, cresce a expectativa
sobre quem serão as próximas testemunhas chamadas pela Justiça. O nome de
Geninho aparece entre os mais prováveis — e também entre os mais temidos pelos
que hoje estão no centro do furacão.
Enquanto isso, o Ministério Público e o juiz Leonardo Tenório
seguem firmes, conduzindo o processo com independência e celeridade, enquanto
Simões Filho assiste, atenta, ao desmonte de uma estrutura política que parecia
inabalável
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