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APÓS CRISE DO ROMPIMENTO – O QUE FARÁ O PREFEITO DELL DO CRISTO REI ?

 



Por Alberto de Avellar - Simões Filho, 4 de julho de 2025


Aparentemente, a crise política entre o atual prefeito de Simões Filho, Devaldo Soares (Del do Cristo Rei), e seu antecessor Diógenes Tolentino Oliveira (Dinha) já foi esclarecida — pelo menos no que diz respeito ao simbolismo do rompimento. Ao que tudo indica, não houve uma ruptura pessoal, mas sim uma mudança radical na condução da gestão pública.

Del, como é conhecido, optou por implantar seu próprio modelo administrativo, rompendo com os moldes do antigo governo. Enquanto isso, o ex-prefeito Dinha vem sendo chamado por alguns setores de “O Inominável”, acusado de ser um “adorador de dinheiro e poder”, deixando um legado de problemas financeiros e estruturais para a cidade.


Herança maldita: dívida de R$ 6 milhões por mês;

Segundo informações da atual gestão, Dinha teria deixado uma dívida estimada em mais de R$ 6 milhões mensais, referentes a empréstimos que agora precisam ser pagos pela administração de Del. Trata-se de uma bomba fiscal herdada que compromete seriamente o orçamento municipal.


Educação, saúde, segurança… e a falta de tudo;

Mas a dívida financeira não foi o único problema herdado. Del também precisa lidar com sérios desafios nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, cultura e segurança. A cidade, que já enfrentava dificuldades, vê-se agora em uma encruzilhada: como avançar diante de tantos retrocessos?


Desenvolvimento econômico estagnado;

O maior desafio, no entanto, parece ser o desenvolvimento econômico. A geração de emprego e renda está em declínio, agravada por uma política tributária considerada pesada e desestimulante para empresários, comerciantes e microempreendedores.

O risco é real: sem apoio e com excessiva carga tributária, muitos negócios podem fechar as portas, aprofundando ainda mais a crise econômica e reduzindo a arrecadação pública.


Transporte público: um sistema falido;

Outro grave problema deixado pelo ex-gestor foi a situação do sistema de transporte público, considerado o motor da mobilidade urbana. A falta de um sistema funcional compromete o direito de ir e vir dos moradores e prejudica diretamente o comércio local — principalmente o Mercado Municipal, que recebeu um investimento superior a R$ 16 milhões, mas hoje está abandonado, sem atrativos e sem acesso viável para os consumidores.


O espaço virou, nas palavras de moradores, um verdadeiro “elefante branco” no coração do município.


 Rodoviária de R$ 22 milhões: onde foi parar o dinheiro?

Não bastasse isso, há denúncias de que o ex-prefeito solicitou empréstimos superiores a R$ 22 milhões para a construção de uma nova rodoviária — obra que nunca saiu do papel. Segundo fontes da atual gestão, restam apenas R$ 4 milhões em caixa, sem que se saiba claramente onde foi parar o restante.

Mais grave ainda: por que construir uma rodoviária se o município sequer possui um sistema de transporte convencional, seja urbano ou metropolitano? E com a nova legislação federal, a responsabilidade pelo transporte entre cidades limítrofes agora é municipal, o que agrava ainda mais o problema.

 

E agora, prefeito Del?

Diante desse cenário, a pergunta que ecoa nas ruas de Simões Filho é:

“O que o prefeito Del do Cristo Rei vai fazer agora?”

A população espera mais do que explicações sobre o passado. Quer soluções no presente.

Os desafios são imensos, mas o tempo é curto. E a cobrança virá, como sempre, das urnas e da consciência popular.


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