Uma
das grandes promessas da Administração Diógenes Tolentino (Dinha) durante 8
anos, foi a requalificação do Mercado Municipal, com um investimento de mais de
16 milhões de reais, recheado de controversas e insatisfação da população e
principalmente dos antigos permissionários, hoje classificados como autorisatários.
Em
um bate papo informal com o empresário e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico
do Município de Simões Filho, Nilton Novaes, ele pontuou que O Desenvolvimento Econômico
e a mola propulsora de qualquer município, inclusive citando que Simões Filho na atual conjuntura se encontra em 8 ° lugar
em arrecadação do Estado da Bahia e, na posição de 10° lugar em PIB, que seria a
produção sustentável, justamente por falta de novos investimentos na área empresarial
que é a responsável pela geração de empregos e renda para o município.
Quanto
ao Mercado Municipal que vive um momento crítico devido à baixa frequência da
clientela está embasada em três fatores cruciais.
Primeiro
– Que o município como um todo no que tange comercio, empreendedorismo e empreendimento
está sofrendo com a crise financeira, a falta de dinheiro circulando no município
mais de 35% dos empreendimentos Comerciais estão fechando suas portas com isto
aumenta o número de desemprego criando um efeito domino no município.
Segundo – Seria a precariedade do Sistema de Transporte, sem transporte a população não tem como se locomover dos bairros mais distantes para a sede do município e automaticamente voltar as velhas tradições de frequência ao Mercado Municipal e ao comercio local presencial, o que tem um agravante com o grande número de aplicativos de compras on-line a exemplo do Mercado Livre dentre outros.
Terceiro
– Que o Mercado Municipal é Administrado pela Secretaria de Ordem Pública (Leis)
o que é por si uma grande incoerência da Administração Pública, o que uma
Secretaria para manter as ordens públicas, ou seja, as leis de segurança ao
cidadão, conhece e tem habilidade para gerir empreendimentos comerciais. A Administração do Mercado Municipal deveria estar sob tutela da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e caso está secretaria também não se sentisse
habilitada, o mais correto seria terceirizar para a iniciativa privada, mantendo
a soberania dos autoritários através do Conselho dos Autorisatários do Mercado Municipal
em formato de Organização Não Governamental com sua mesa diretora Tripartite –
Legislativo-Executivo e a ampla participação popular, conforme ditames do PDDM
Lei 995/2016.
Esperamos
que o atual Prefeito Dell do Cristo Rei, em sua nova gestão comece a colocar os
pingos dos I e, acertar definitivamente a vida dos autorisatários do Mercado
Municipal, bem como de toda a sociedade Simoesfilhense.
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