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SERÁ QUE O JUIZ APARECE DEPOIS DA PRESSÃO POPULAR ???

 

A população de Simões Filho vive momentos de tensão e desconfiança diante da demora no julgamento dos processos que podem resultar na cassação da chapa majoritária eleita em 2024. O juiz eleitoral da comarca, Gustavo Rubens Hungria, está sob os holofotes após 90 dias sem avanços significativos nos autos que envolvem o prefeito Del do Cristo Rei, a vice Simone Costa e o ex-prefeito Diógenes Tolentino (Dinha).

O Ministério Público Eleitoral acusa a chapa vencedora das eleições de abuso de poder econômico e político, além de irregularidades que também colocam em risco o mandato de vários vereadores da Câmara Municipal. No entanto, a fase final de oitivas das testemunhas de defesa permanece inconclusa, gerando insatisfação entre os moradores e questionamentos sobre a efetividade da Justiça Eleitoral local.

Manifestações públicas têm ganhado força nas últimas semanas. Na última terça-feira, uma moradora chamou atenção ao protestar em frente à prefeitura, Câmara Municipal e fórum, segurando cartazes com frases como "Queremos justiça!" e "Chega de impunidade!" . A lentidão no andamento dos processos reforça a sensação de que "valeu a pena" infringir a lei, já que os acusados continuam exercendo seus cargos normalmente enquanto o caso permanece paralisado.

Especialistas apontam que a protelação pode beneficiar diretamente os envolvidos, permitindo que eles permaneçam no poder até as próximas eleições municipais, previstas para 2028. Além disso, a falta de decisões claras coloca em xeque a credibilidade do sistema eleitoral e gera desmotivação entre os eleitores, que começam a questionar o valor de sua participação democrática.

Um ponto crucial é como o juiz eleitoral se posicionará perante a população nas próximas eleições de 2026 e 2028. Como promover o cadastramento biométrico e incentivar o exercício do voto em um ambiente marcado pela desconfiança? A imagem da Justiça Eleitoral está diretamente ligada à confiança pública no processo democrático, e a atual situação pode comprometer a legitimidade das futuras disputas municipais.

Diante da crise, há rumores de que órgãos superiores podem ser acionados para avaliar a conduta do magistrado. Uma eventual troca de juízes, no entanto, poderia atrasar ainda mais o caso, já que o novo responsável precisaria de tempo para se inteirar dos autos. Essa perspectiva reforça as suspeitas populares de que a lentidão seria uma estratégia deliberada para manter os atuais ocupantes dos cargos no poder até que novas eleições estejam no radar.

Para especialistas, o caso de Simões Filho serve como um alerta nacional sobre a importância de decisões rápidas e imparciais no âmbito eleitoral. A população espera que o juiz eleitoral demonstre compromisso com a lisura do processo, garantindo que as denúncias sejam julgadas com base em fatos e provas concretas.

Enquanto isso, a pressão popular continua crescendo, e o clamor por justiça ecoa pelas ruas da cidade. Resta saber se o Poder Judiciário local terá condições de restabelecer a confiança da população e garantir que a democracia seja preservada em Simões Filho.

 

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