Meus nobres leitores, em tempo de crise por
Abuso de Poder Econômico e Político, temos que voltar ao passado para encontrar
soluções para o futuro, mesmo que seja em metáforas ou contos de fada...
Lembrando que o bom jogador é aquele que mata a bola no peito, chuta e é gol, o a seguir e apenas um conto
folclórico, mas se mudarmos algumas palavras, nomes e locais teremos uma mera
coincidência a realidade.
O Flautista de Hamelin é um conto folclórico, reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm e que narra um desastre incomum acontecido na cidade de Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.
Em 1284, a cidade de Hamelin estava sofrendo
com uma infestação de ratos. Um dia, chega à cidade um homem que reivindica
ser um "caçador de ratos" dizendo ter a solução para o problema.
Prometeram-lhe um bom pagamento em troca dos ratos - uma moeda pela cabeça de cada um. O homem aceitou o
acordo, pegou uma flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no Rio Weser.
Apesar de obter sucesso, o povo da cidade abjurou a promessa
feita e recusou-se a pagar o "caçador de ratos", afirmando que ele
não havia apresentado as cabeças. O homem deixou a cidade, mas retornou várias
semanas depois e, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou
novamente sua flauta, atraindo desta vez as crianças de Hamelin. Cento e trinta
crianças seguiram ele para fora da cidade, onde foram enfeitiçados e trancados em uma caverna. Na cidade,
só ficaram opulentos habitantes e repletos celeiros e bem
cheias despensas, protegidas por sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio
e tristeza.
E foi isso que
se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde,
por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.
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