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A ESCOLHA DE CANDIDATOS NÃO É QUESTÃO DE CONVICÇÃO POLITICA...



Nesta ultima edição de outubro das Crônicas do Bom Velhinho, gostaria de destacar um  comentário real e maduro exposto nos grupos de whatssap, sobre a verdadeira "Saga que esta sendo as eleições 2024", no município de Simões Filho. 

 

A escolha por determinados candidatos não é uma questão de convicção política, mas de necessidade; e foi isso que vimos acontecer aqui em Simões Filho. 

A falta de oportunidades e a má distribuição de renda criam uma dependência que aprisiona parte da população em ciclos de vulnerabilidade. Políticos, conscientes dessa realidade, frequentemente utilizam o assistencialismo como ferramenta de controle, oferecem benefícios imediatos, mas insuficientes, gerando uma relação de dependência que fragiliza a autonomia das pessoas e perpetua desigualdades.

Assistencialismo não resolve problemas estruturais, ele oferece ajuda pontual, mas não cria um caminho sustentável para o desenvolvimento pessoal ou comunitário, em total contraste com o verdadeiro papel do Estado que é prover serviços públicos de qualidade — saúde, educação, moradia, segurança e etc. — que garantam dignidade e independência. 

Um sistema de saúde eficiente, e uma educação pública forte, têm o poder de empoderar os cidadãos e diminuir a vulnerabilidade social. Só que isso, definitivamente, não interessa para grande parte dos nossos mandatários.

A diferença é clara: enquanto o assistencialismo prende o cidadão na necessidade, os serviços públicos de qualidade libertam e fortalecem, permitindo que cada indivíduo construa sua trajetória com mais igualdade de oportunidades.

Na verdade, os  “Takais” do nosso município são vítimas de um sistema propositalmente paternalista, que fomenta má distribuição de renda e entrega o cidadão a completa vulnerabilidade. 

No final das contas, sob essa ótica, somos todos dignos de pena.

Dra. Taíse Conceição - Advogada.

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