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O HOMEM QUE TENTA SER BOM ESTA FADADO A RUINA...

Meus caros leitores, neste período que antecede o pleito eleitoral de Outubro de 2024, todo o cuidado e pouco, e para aqueles que tem coragem de dedilhar por ser um Crônicas Político, o cuido tem que ser redobrado, em razão dos ferozes algozes, que vivem em nossa volta, tentar de qualquer maneira tirar os créditos de suas palavras e ações, esta gente que habita os gabinetes propagando o ódio, não tem escrúpulos e, para se locupletar, fazem qualquer coisa para destruir tudo de bom que foi construído em anos de trabalho árduo.

A inveja e a ganancia, quando não mata deixa sequelas irreparáveis...

Todavia, contudo se você tiver a paciência de ler esta matéria até o final, veras, que chegou a hora de sair das planícies dos campos de batalha das redes sociais, onde a intriga predomina e, ir para os altos dos autos, de sua própria consciência, e de lá observar como os insanos se destroem,  

Um dos maiores Cientista Político, trouxe à baila uma problemática secular, mas que é a solução para seu cotidiano.

A sensação de não ter nenhum poder sobre pessoas e acontecimentos é, em geral, insuportável — quando nos sentimos impotentes, ficamos infelizes. Ninguém quer menos poder; todos querem mais.

No mundo atual, entretanto, é perigoso parecer ter muita fome de poder, ser muito premeditado nos seus movimentos para conquistar o poder. Temos de parecer justos e decentes. Por conseguinte, precisamos ser sutis — agradáveis, porém astutos, democráticos, mas não totalmente honestos.

Este jogo de constante duplicidade mais se assemelha à dinâmica de poder que existia no mundo ardiloso da antiga corte aristocrática. Em toda a história, sempre houve uma corte formada em torno de uma pessoa no poder — rei, rainha, imperador, e de um grande líder.

Os cortesãos que compunham esta corte ficavam numa posição muito delicada: tinham de servir aos seus senhores, mas, se a bajulação fosse muito óbvia, os outros cortesãos notariam e agiriam contra eles.

 As tentativas de agradar ao senhor, portanto, tinham de ser sutis. E até mesmo os cortesãos hábeis e capazes de tal sutileza ainda tinham de se proteger de seus companheiros que a todo momento tramavam tirá-los do caminho.

Enquanto isso, supunha-se que a corte representasse o auge da civilização e do refinamento. Desaprovavam-se as atitudes violentas ou declaradas de poder; os cortesãos trabalhavam em silêncio e sigilosamente contra aquele entre eles que usasse a força.

Este era o dilema do cortesão: aparentando ser o próprio modelo de elegância, ele tinha ao mesmo tempo de ser o mais esperto e frustrar os movimentos dos seus adversários da maneira mais sutil possível.

Com o tempo, o cortesão bem-sucedido aprendia a agir sempre de forma indireta; se apunhalava o adversário pelas costas, era com luva de pelica na mão e, no rosto, o mais gentil dos sorrisos. Em vez de coagir ou trair explicitamente, o cortesão perfeito conseguia o que queria seduzindo, usando o charme, a fraude e as estratégias sutis, sempre planejando várias ações com antecedência. A vida na corte era um jogo interminável que exigia vigilância constante e pensamento tático. Era uma guerra civilizada.

Hoje enfrentamos um paradoxo peculiarmente semelhante ao do cortesão: tudo deve parecer civilizado, decente, democrático e justo.

Mas se obedecemos com muita rigidez a essas regras, se as tomamos de uma forma por demais literal, somos esmagados pelos que estão ao nosso redor e que não são assim tão tolos.

Como escreveu o grande cortesão e diplomata renascentista,

Nicolau Maquiavel,

“O homem que tenta ser bom o tempo todo está fadado à ruína entre os inúmeros outros que não são bons”.

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