A sociedade civil organizada Brasileira e Internacional, ficou estarrecida com o que viu no programa Fantástico da Rede Globo, neste domingo (19) a matéria com visíveis níveis de afrontas aos Direitos Humanos Internacionais, conta que a Fundação Menino Jesus, que para muitos está localizada na área territorial do município de Simões Filho-Bahia, vai contra todos os ditames do Princípio da Dignidade Humana.
Castigos físicos e racionamento de comida, segregação e repressão sexual, doutrinação religiosa interferindo no cuidado médico. É assim a rotina em muitas instituições que acolhem dependentes químicos, e recebem dinheiro público. Essas e outras práticas, nas chamadas comunidades terapêuticas, são condenadas por especialistas e pelo Conselho Federal de Psicologia.
Sexta-feira, fim do mês passado, o
Fantástico esteve em uma instituição que acolhe dependentes químicos perto da
capital baiana.
“Cabelinho quer rapá. Vai procurar um
jegue. Você nasceu foi macho, rapaz”, diz o deputado federal pastor Sargento Isidoro,
do Avante, o mais votado nas últimas eleições na Bahia.
Ele afirma que pessoas transgênero
são diabólicas: “Você deixou o Diabo lhe enganar. Você deixou o médico cortar seu pé de
sofá. Ela só pensa que tem bilau. O Diabo diz ao homem que ele pode ser mulher,
aí ele se veste todo, bota silicone”.
Com um facão na mão, ele zomba da
medicina: “Meu psiquiatra chegou. Seu psiquiatra chegou”.
Durante dois meses de investigação, o
Fantástico encontrou este e outros exemplos de descaso pela ciência no
tratamento de dependentes químicos em instituições que recebem dinheiro
público. Os repórteres estiveram em comunidades terapêuticas que dizem contar
com psiquiatras, psicólogos e enfermeiros no atendimento a pacientes, mas não é
a realidade dos fatos.
Fonte diáriodenoticias.com
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