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O DEUS PROMETHUS MAIS FALSO QUE NOTA DE 3 REAIs...



Por Alberto de Avellar – Em Simões Filho, a cidade icônica dos absurdos, tudo pode acontecer — inclusive aquilo que nem o roteirista mais ousado da Netflix Simõesfilhense teria coragem de escrever. Até mesmo os ditos “evangélicos” corporativistas, aqueles que sobem no púlpito falando em fé, mas descem dele adorando Dinheiro & Poder Ltda., sociedade aberta na Praça da Hipocrisia, com capital integralizado em ofertas suspeitas.

Aos mais fiéis e teólogos do “evangelicalismo performático”, lanço aqui um desafio bíblico: mostrem-me, na Palavra Sagrada, onde Deus autoriza um homem dito de Deus a amar mais o dinheiro e o poder do que o próprio Evangelho. Onde está escrito que, em nome de suas realizações pessoais, o sujeito pode abrir uma lista interminável de maldades que vai de desvios de verbas públicas a formação de quadrilha, passando por perseguição ao próprio povo que o elegeu?

Pois é… não está. Mas em Simões Filho vale tudo – ou pelo menos valia, até a ira divina bater à porta, igualzinho Sodoma e Gomorra (ou, como diria o cronista da cidade, Somora e Comora, porque aqui até o pecado tem sotaque próprio).

O ex-superstar dos holofotes, aquele que surfava nos falsos 92% de “aceitação popular” em seu governo desgovernado e recheado de irregularidades, hoje não lota nem reunião de condomínio. Caiu do estrelato para o ostracismo, e agora precisa até se passar por Juiz de Paz para tentar recuperar cinco segundos de relevância nas redes. Já já aparece até em enterro de vira-lata de madame, só para ver se alguém lembra que ele existe.

Para piorar, seus próprios defensores — aqueles que antes faziam campanha até debaixo d’água — agora lhe viram as costas. Abandonaram o “Deus Promethus”, cuja caixa preta, também chamada de “Arca da Aliança da Maldade”, foi finalmente aberta. E o que saiu de lá? Tudo o que o povo já sabia: falcatruas, desmandos, serviços públicos destruídos, desemprego, gente morrendo nas filas do hospital por falta de medicamentos e um município entregue ao caos administrativo.

Mas aqui fica o meu desafio, renovado para quem quiser tentar defender o indefensável:

Mostrem-me, na Bíblia, onde Deus — em Sua infinita sabedoria — determinou que Seu povo deve sofrer para sustentar as ambições de um único homem.

Spoiler: não existe.

Mas no evangelho segundo os “prometheus” da vida, vale tudo — até trair o próprio Deus, desde que o poder venha antes da moral.

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