Por Alberto de Avellar — As primeiras horas desta sexta-feira (29) transformaram o Hospital Municipal de Simões Filho em um verdadeiro cenário de velório. Em pleno plantão, dezenas de servidores foram surpreendidos com avisos prévios de demissão entregues pela FABAMED, que deixa a administração do hospital após anos recebendo mais de 3 milhões por mês para prestar um serviço que sempre foi alvo de críticas e denúncias.
O clima era de tristeza, medo e desespero: profissionais chorando, setores esvaziados, pacientes sem resposta e um futuro incerto para milhares de trabalhadores da saúde que agora se veem no olho do furacão.
Essa tragédia anunciada poderia ter sido evitada se o Poder Legislativo e a Comissão de Saúde tivessem cumprido seu dever constitucional de fiscalizar, em vez de “tapar o sol com a peneira” e vender a ilusão de que tudo estava às mil maravilhas — enquanto o povo sofria na fila e a saúde desmoronava sob seus olhos.
Agora, a conta chega para todos: para os trabalhadores demitidos, para os pacientes desassistidos e para o prefeito Del do Cristo Rei, que recebeu a famosa “Herança Maldita dentro da Arca da Aliança” e precisa agir rápido. Há um consenso popular: é hora de chamar de volta quem já deu resultado — Dr. Alfredo Assis, considerado o melhor secretário de saúde da última década.
Escrevo como cronista político e como paciente crônico com doença terminal multiresistente : conheço essas filas, esses corredores e essa dor e a falta de medicamentos continuos.
O hospital amanheceu em luto. Resta saber se a gestão terá coragem de amanhecer com soluções

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