Por Crônicas do Bom Velhinho – 08 setembro de 2025....
O cenário político de Simões Filho e arredores virou mais uma vez palco de uma tragicomédia de quinta categoria. No aniversário regado a churrasco, whisky e Heineken do vereador Carlos Neto, em Cabaceiras do Paraguaçu, a expectativa era de confraternização. Mas o que se viu foi mais um capítulo da novela decadente do ex-prefeito Dinha, o inominável, e sua corte de fiéis e traidores.
A chegada triunfal do inominável....
Entre buzinas, gritarias e aquela empolgação ensaiada de quem ainda acredita ser “rei dos holofotes”, Dinha desembarcou de braços dados com a inseparável casquinha de bala, Kátia Oliveira, a eterna rainha da ponga de sapatinho de cristal. Entraram como quem toma posse, gritando “papai chegou!”.
Só esqueceram de combinar com o destino: à beira do Paraguaçu estava o índio de Candeias, outro candidato a deputado estadual, cuja simples presença bastou para rachar o salto da rainha da ponga, entortar o sorriso de cristal. O clima azedou.
Da mesa de churrasco à mesa de traições...
O ex-prefeito, acostumado a ditar ordem e obedecer aplausos, não suportou a visão do adversário e, no ouvido de Kátia, ouviu a trilha sonora de sua queda:
“Vamos embora daqui desse lugar, não posso ficar com quem só pensa em me criticar”…..
Na pressa de sair, sobrou até para os aliados de ontem: o vereador Carlos Neto virou “traidor”, assim como Adailton Caçambeiro e Eri Costa. O imperador sem trono, cercado de desertores, agora coleciona desafetos até em aniversários.
Do outro lado do palácio...
Se não bastasse a vergonha pública, em casa o cenário é da Super Fiinha a filha de Dona Marivalda, cobrando cabeças. A ordem é clara: todos os secretários herdados do inominável devem ser exonerados. No centro da disputa, a combalida Iridan Brasileiro, transformada de “gestora de saúde” em rainha da sucata. O que era império virou carcaça.
O bolo de painho e o Cuzcuz intragável...
Como se a ressaca política não fosse suficiente, a festa ainda contou com a performance de Igor Cuzcuz. Carente de celebridades políticas, resolveu gravar vídeo convidando para a feijoada, proclamando que “o bolo de painho tava filé!”. Só esqueceu de avisar que ninguém queria provar do banquete — os ex-aliados sequer apareceram para dar uma garfada.
A decadência de um rei sem trono...
O saldo da noite foi um só: Dinha e Kátia, outrora donos da ribalta, hoje reduzidos a coadjuvantes de segunda linha. Entre traições internas, cobranças familiares e vexames públicos, resta-lhes apenas chorar no pé do caboclo, pedindo que os deuses da política devolvam o brilho que a realidade insiste em apagar.

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