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Por Redação – Crônicas do Bom Velhinho...
Enquanto a fanfarra batia forte e as bandeiras tentavam balançar com dignidade no vento, a plateia não perdoava: o desfile deste Sete de Setembro já entrou para a história como um dos mais fracos, para não dizer fiasquentos, de todos os tempos em Simões Filho. Faltou brilho, faltou organização, faltou até mesmo o sorriso no rosto dos alunos que, vestidos com as já famosas “fardas velhas”, mais pareciam personagens de uma crônica repetida.
Mas a grande ausência não foi do entusiasmo popular – esse já anda rareando faz tempo. O que realmente chamou atenção foi a falta do ex-prefeito inominável. Sim, aquele mesmo, acostumado a desfilar não na avenida, mas nos bastidores do poder. Segundo a rádio peão, o atual prefeito pediu para ele se ausentar da sua festa. E não foi um pedido de cortesia: foi um recado direto.
A Super Fiinha Primeira-Dama em Cena...
Nos corredores gelados do poder, comenta-se que quem realmente puxou a tomada foi a primeira-dama Fiinha. A primeira dama, não queria, de jeito nenhum, dividir palanque com o inominável Dinha e sua esposa, a deputada estadual Katia Oliveira a Rainha das Pongas de sapatinho de cristal. A fofoca corre solta: dizem que a dama não só não divide espaço, como agora também não divide poder.
O secretário da Fazenda, que antes despachava diretamente com o prefeito, agora só recebe ordens da prefeitinha . Ela dita, ele cumpre. E o prefeito? Esse vai virando peça decorativa em meio a balões verde-amarelos e discursos vazios.
O Jovem Vereador e o Silêncio Comprado...
A rádio peão também sussurra que o jovem vereador, aquele que andava reclamando publicamente dos salários cortados, já não fala mais nada. Motivo? O “conselho de coação” foi dado, e bem dado. Para completar, o pai dele, nomeado na máquina, também foi enquadrado. Resultado: a dupla, que prometia denunciar e peitar o sistema, agora desfila em silêncio — marchando no compasso da orquestra do poder.
O Grupo em Ebulição...
O resultado? Um rastro de insatisfação dentro do grupo do ex-prefeito. Os aliados mais antigos, que já engoliram sapos demais, agora se perguntam se vão ter que engolir também a “gestão paralela” da primeira-dama. Afinal, quem foi eleito? O prefeito ou sua esposa?
Na rádio peão, as línguas afiadas garantem: está surgindo uma nova ordem dentro da política local. O inominável, que sempre reinou como maestro, agora ouve de longe a desafinada fanfarra do poder.
Moral da História...
Se o Sete de Setembro foi o desfile das fardas velhas, nos bastidores o que se viu foi o desfile das vaidades novas. E a população, mais uma vez, assistiu de camarote a mesma velha peça de teatro: políticos brigando entre si, enquanto as crianças marcham com roupas remendadas.
E como diz a rádio peão, aquela que tudo vê e tudo ouve: em Simões Filho, quem manda não é o povo, nem sempre é o prefeito. Mas sempre tem alguém puxando os fios invisíveis da corda – e desta vez, quem segura a batuta parece ser a primeira-dama.
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