POR JFB - NOSSO CRONISTA SEMANA FAZ SUA ANALISE :
A Fornalha Política de Simões Filho e o Tique-Taque da Justiça é claro que o relógio está com pilha nova e o Juiz não está para brincadeiras, com isto em poucas horas, 9 vereadores podem perder os mandatos e, os supostos mandantes até o final de agosto vão pelo mesmo caminho...
Simões Filho ferve. A semana que passou parece mais roteiro de novela política com direito a capítulos extras de drama, ironia e reviravoltas no melhor estilo tragicômico. Tudo isso temperado pelo clima tenso que antecipa a audiência decisiva da AIJE da cota de gênero, marcada para o próximo 13 de agosto. Enquanto os ponteiros do relógio avançam, os nervos se expõem e as máscaras escorregam.
O tom da semana foi dado logo de início por uma revelação impactante. Durante um curso de interseção, a pastora Ezenete Rodrigues, respeitada por seu trabalho de aconselhamento e oração, soltou uma frase que incendiou os bastidores da política local:
“Deus manda dizer que vai trocar o juiz dessa cidade, para cumprir aquilo que Ele quer para Simões Filho.”
A fala, dita em tom espiritual, repercutiu como um raio em plena seca. Entre os aliados do governo, silêncio desconcertado. Entre os adversários, olhos arregalados e interpretações fervilhantes. Teria sido uma profecia direcionada à audiência da AIJE? Um recado sobrenatural ou só mais um tempero místico em tempos de incerteza?
Quem não perdeu tempo e decidiu vestir a toga da vez foi o vereador Eri Costa, que, nas redes sociais, resolveu bancar o jurista, o juiz e o advogado eleitoral. Esbanjou autoconfiança e arrotou teses que, segundo um conhecido radialista local, “não passavam de bobagens”. A resposta veio como tapa de luva: “Vereador, o senhor falou um monte de bobagem. Era melhor ter ficado calado.” A crítica viralizou. Eri tentou apagar o incêndio, mas o estrago estava feito – mais um episódio onde o ego falou mais alto que a prudência.
Mas o verdadeiro balde de água fria veio mesmo quando o sistema do PJe do TSE revelou um fato insólito: o advogado nomeado por Dinha – o inominável – simplesmente perdeu o prazo para apresentar a defesa das rés no processo da cota de gênero. Um erro primário, de estudante de Direito, que agora pode custar caro. Nos corredores do poder, o susto foi geral. Nove vereadores e diversas candidatas envolvidas no processo foram pegas de surpresa. A pergunta inevitável se espalhou: foi incompetência ou sabotagem?
A Rádio Peão, sempre com uma boa fofoca bem embasada, cravou: a relação entre Dinha e o atual prefeito Del na famosa reunião do “Legendário – A Forja” não passou de encenação. A suposta harmonia entre padrinho e afilhado político seria apenas uma forçação de barra para manter aparências, diante da crise que ameaça desmoronar o grupo. Bastou um pouco de tensão real para que as rachaduras da aliança viessem à tona. Nos bastidores, os sorrisos amarelam e as alianças improvisadas rangem como dobradiças enferrujadas.
Entre tanto espetáculo, uma verdade precisa ser dita e destacada. Apesar das trapalhadas, das farsas políticas e da desinformação espalhada com estardalhaço nas redes sociais, o trabalho sério e técnico da Justiça Eleitoral tem sido o contraponto essencial. A promotora Claudia Paranhos, com rigor e serenidade, tem conduzido o processo com firmeza. Ao seu lado, o juiz Leonardo Tenório de Albuquerque mantém a imparcialidade e o foco, mesmo diante da pressão política intensa.
Se há luz nesse túnel de vaidades e espertezas, ela vem justamente da atuação firme do Ministério Público Eleitoral e da Justiça, que se recusam a ser peças de manobra nesse xadrez viciado. O tempo da impunidade pode estar acabando. E o povo de Simões Filho está atento — porque a verdade, apesar dos ruídos, sempre encontra caminho.
E por aqui, seguimos observando… até o próximo capítulo.
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