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SIMÕES FILHO –VOZES AMORDAÇADAS

 


A Democracia não será plena sem a ampla participação popular ,e, enquanto aqueles que detém o poder de policia alegando serem os protetores da ordem publica (Leis)  na cidade  de  Simões Filho-Bahia, uma município em  amplo desenvolvimento, não somente estrutural, mas principalmente social, sob administração  do prefeito Diógenes Tolentino de Oliveira (Dinha),  estão a tentar de todas formas amordaçar as vozes da Gente Boa da Terra Boa.


Durante muitos anos o tema “Direitos Humanos” foi considerado antagônico ao de Segurança Pública. Produto do autoritarismo vigente no país entre 1964 e 1984 e da manipulação, por ele, dos aparelhos policiais, esse velho paradigma maniqueísta cindiu sociedade e o poder polícia, como se a última não fizesse parte da primeira.


Poder de Polícia, então, foi uma atividade caracterizada pelos segmentos progressistas da sociedade, de forma equivocadamente conceitual, como necessariamente afeta à repressão antidemocrática, à truculência, ao conservadorismo. “Direitos Humanos” como militância, na outra ponta, passaram a ser vistos como ideologicamente filiados à esquerda, durante toda a vigência da Guerra Fria (estranhamente, nos países do “socialismo real”, eram vistos como uma arma retórica e organizacional do capitalismo). No Brasil, em momento posterior da história, à partir da rearticulação democrática, agregou-se a seus ativistas a pecha de “defensores de bandidos” e da impunidade.


Evidentemente, ambas visões estão fortemente equivocadas e prejudicadas pelo preconceito.


Estamos há mais de uma década construindo uma nova democracia e essa paralisia de paradigmas das “partes” (uma vez que assim ainda são vistas e assim se consideram), representa um forte impedimento à parceria para a edificação de uma sociedade mais civilizada.


Aproximar o poder de polícia das ONGs que atuam com Direitos Humanos, e vice-versa, é tarefa impostergável para que possamos viver, a médio prazo, em uma nação que respire “cultura de cidadania”. Para que isso ocorra, é necessário que nós, lideranças do campo dos Direitos Humanos, desarmemos as “minas ideológicas” das quais nos cercamos, em um primeiro momento, justificável, para nos defendermos do poder de polícia, e que agora nos impedem de aproximar-nos.


Podemos aprender muito uns com os outros, ao atuarmos como agentes defensores da mesma democracia e está somente será plena com a ampla participação popular e todos entendermos que o poder de polícia é para manter a ordem pública respeitando os Direitos Humanos que é o princípio constitucional da Dignidade Humana.

 

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