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SIMÕES FILHO ESTÁ DE LUTO.


Com plena e total convicção a cidade de Simões Filho-Bahia, esta de luto, após a publicação desta matéria pelo Site Noticias do Poder, editada pelo Jornalista Rafael Santana ex-Assessor de Comunicação da ASCOM do Poder Legislativo do Município, o que o qualifica, com amplos acontecimentos técnicos para fazer esta analise nas véspera do inicio das atividades da Casa Legislativa na próxima Terça Feira (28).


Dos muitos efeitos e/ou impactos que o cenário ou contexto político de Simões Filho provoca nos eleitores simõesfilhenses mais atentos a esse ciclo ou movimento articulado por figuras políticas representativas, cobras criadas do velho sistema político existente, nenhum outro é mais espantoso do que assistir, estupefatos, o processo de decadência e de falecimento político de alguns mortos vivos da política local, tanto na esfera do Executivo, quanto na esfera do Legislativo Municipal, que muitos acreditam já estarem sepultados e enterrados politicamente sob sete palmos.


A intenção desses mortos vivos da política, todos eles devidamente testados e provados em suas modalidades políticas e condenados pelos eleitores, é de encontrarem fôlego para ressuscitarem politicamente na tentativa de buscarem fortalecimento político perante os seus apoiadores e o seu eleitorado. A população se depara, costumeiramente, de um eterno ciclo de se retroalimentarem do sistema político e da perpetuação do poder e da política. A sociedade simõesfilhense está refém e a mercê dessa seara de mortos vivos que, certamente, desfrutam das benesses e regalias que usufruem nos diversos cargos públicos na esfera dos poderes Executivo e Legislativo, munidos dos mesmos mecanismos de proteção contra as leis, propiciados pelo foro privilegiado, em que, com certeza, voltarão a perpetrar os seus modus operandi visando interesses de benefícios e vantagens meramente políticas e financeiras, tudo em busca do poder em detrimento dos interesses do bem da coletividade.

O pior, se é que isso ainda é possível, é que, se seguirmos o que o consciente coletivo indica, esses homens públicos disfarçados de representantes públicos e políticos ocupam as secretarias da atual gestão da Prefeitura Municipal de Simões Filho e, até mesmo, o cargo eletivo seja no Executivo ou no Legislativo Municipal, assegurando, com isso, que o futuro do bem-estar coletivo, como pretendido pelos munícipes de bem, ainda é algo bem distante da realidade.

O voto, que deveria ser, em tese, a redenção e inserção dos representantes públicos e políticos no mundo civilizado, tornou-se, pelos mecanismos burocráticos da máquina pública do Estado, um salvo conduto para os tais mortos vivos agirem livremente. Alia-se a esse fato todo o emaranhado tecnológico em que se transformou o voto eletrônico, como estampam os noticiários, em que o comando fica em mãos de personagens que não escondem seus reais interesses e intenções através da política.

Vivemos tempos estranhos em que boa parte da população minimamente desperta para a importância do voto, despreza o voto e desconhece sua significância. De outro lado, se depara com estes que comandam todo o processo, de dentro da máquina pública administrativa, e tudo fazem para que essa realidade cruel do sistema político permaneça imutável, pois tal status satisfaz seus desígnios, bem como daqueles que pensam de forma deturpada, distorcida e equivocada.

Neste sentido, cabe aqui mencionar os nomes dos mortos vivos da política de Simões Filho estampados no cenário e no contexto político local em profundo descrédito popular. Desses nomes, alguns são figuras antigas da Casa Legislativa Municipal, que passou uma renovação em 2020 de um pouco mais de 60%, entre eles, Alfredo Assis (PP), Canjirana (PSL), Cleiton Bolly Bolly (MDB), Deni da Metalúrgica (PSD), Elimário Lima (PSDB), Jailson ‘Jajai’ (PSC), Laécio Valentim (PODE), Luciano Almeida (MDB), Sandro Moreira (PSL), Vel do Povo (PSD) que não se reelegeram e deixaram o Poder Legislativo. Outro nome que também era dado como reeleito e não logrou êxito foi o vereador de Mapele, Manoel Carteiro (Republicanos). Neco Almeida (ex-DEM e atualmente União Brasil), que chegou a ser líder do governo na Câmara também não foi reeleito e está entre os nomes que sofreu o impacto político-eleitoral nas urnas em 2020.

Mesmo com parte da imprensa local dando muita atenção a esses personagens, apresentamos o mais assustador conjunto de figuras políticas em processo de decadência e de falecimento político que se deleitam e desfrutam desse sistema público e político local existente, em detrimento de uma cidade e de uma população abandonada e desassistida que sofre com o pleno descaso público.


Sid Serra (PSDB)


Apesar da forte aliança e da boa relação de parceria e de fidelidade com o prefeito Diógenes Tolentino ‘Dinha’, que ficou ainda mais próxima pela atuação ativa e direta na condução da gestão municipal, o Vice-Prefeito e, ao mesmo tempo, Secretário de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), Sid Serra, que também é presidente do diretório municipal do PSDB, apesar de sua notoriedade e reputação política aparentemente mantida somente entre as quatro paredes da sede do governo municipal, ainda não se mostrou capaz de apresentar expressividade, representatividade e popularidade no cenário e/ou contexto político local e nem na condição de gestor dessa pasta importante, pujante e significativa, o que pode resultar em um impacto político negativo para Sid nos próximos pleitos.


Nas duas eleições municipais seguintes, em 2016 e 2020, o PSDB de Sid Serra, que está entre os principais partidos que integram a base aliada de sustentação política do governo do prefeito Dinha Tolentino, inclusive, na Câmara Municipal de Simões Filho, vive aparentemente seu auge ao garantir a reeleição do atual gestor, do próprio vice-prefeito e de vereadores da legenda que possui uma das maiores bancadas no Legislativo Municipal, mas talvez pode se surpreender com uma fase turbulenta possivelmente acentuada com o processo de decadência da direita que começou a ser explicitado com o declínio e, consequentemente, com a derrota do agora ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu governo em 2022.


Ao eleger três vereadores para a Câmara Municipal, o PSDB ainda permanece na zona do poder que concentra siglas de peso, como o MDB, PP, PSC, Republicanos e União Brasil


A liderança de Sid frente ao partido no município se revelaria decisiva para acelerar o processo de fortalecimento do partido na política local. Em 2016, ele articulou a entrada do PSDB no governo Dinha Tolentino, que logo ficaria impactado por uma série de escândalos e divisões que se avolumavam dentro do PSDB no âmbito nacional que resvalaram e/ou respingaram na direção da legenda no âmbito municipal, que acabaram se transformando numa luta interna. Ainda assim, a sigla foi decisiva para o apoio do candidato a vice-prefeito, à época, Sid Serra, à prefeitura de Simões Filho e para concentrar esforços na disputa pelo Executivo Simõesfilhense em 2016 e 2020.


Alfredo Assis (PP)


Quem também sofreu derrota ou queda política significativa foi o ex-vereador e ex-secretário de Saúde de Simões Filho, Alfredo Assis (PP), que, ao se retirar da disputa à reeleição a vereador, decidiu concorreu ao cargo de vice-prefeito em 2020 na chapa do candidato, à época, Eduardo Alencar (PSD), mas não foi eleito.


A redução do PP na Câmara começou ainda em 2020, quando a sigla tinha uma bancada com dois vereadores, em comparação ao período de 2017 a 2019. E, em 2020, houve uma diminuição, quando comparado com o ano eleitoral anterior.


Em 2022, Assis concorreu e terminou com uma votação significativa, mas mesmo ao se associar de maneira pouco entusiasmada à candidatura de ACM Neto ao governo do Estado, não conseguiu ser eleito.


Ainda assim, Assis deve ser o nome que também se colocará a disposição à sucessão municipal em 2024. O político deve voltar à disputa, agora em outro cenário: não vai enfrentar um candidato que busque a reeleição e ainda contará com o apoio e força política de João Leão (PP).


Canjirana (PSL)


O agora ex-vereador, Erivaldo Canjirana (PSL), figura entre os mortos vivos da política simõesfilhense, após disputar à reeleição em 2020, quando não conseguiu se reeleger a mais um mandato na Câmara Municipal de Simões Filho, perdendo por 517 votos no pleito do mesmo ano.


Aliado do atual prefeito Diógenes Tolentino ‘Dinha’, Canjirana foi nomeado pelo gestor como Chefe de Gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), pasta esta comandada atualmente por Sid Serra, que também é vice-prefeito de Simões Filho.


Além de Canjirana, outros vereadores de Simões Filho que disputaram a reeleição não conseguiram renovar o mandato para a legislatura subseqüente e sofreram derrotas simbólicas.


Cleiton Bolly Bolly (ex-PRP e atualmente MDB)


Ao lançar-se candidato à reeleição de vereador e disputar a eleição municipal, o hoje ex- ex-vereador Cleiton Aparecido dos Santos Alves (ex-PRP e atualmente MDB), mais conhecido como ‘Cleiton Bolly Bolly’, que se intitulou, à época, como ‘representante do Gueto’, saiu do pleito de 2020 ainda menor. No final, Bolly obteve somente 383 votos e acabou sendo atropelado pelo atual vereador Carlos Neto, do mesmo partido.


Bolly se esfacelou nessa eleição, e não foi por falta de aviso. O próprio político não conseguiu se reeleger, após sofrer um forte processo de desagregação política por parte de seus aliados, achegados, agregados, apoiadores e lideranças em torno da sua reeleição e da não continuidade, manutenção e permanência do seu mandato parlamentar.


Durante sua passagem pela Câmara de Vereadores da cidade de Simões Filho, entre 2017 e 2020, o então vereador do Gueto revelou durante seu discurso, um sonho particular, que ficou até hoje marcado na mente dos moradores do município.


No ano de 2018, Cleiton foi protagonista de uma polêmica que repercutiu no noticiário nacional, ao defender que a cidade de Simões Filho teria condições de sediar um evento de grande magnitude como uma Copa do Mundo ou jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol.


“Eu ainda sonho em ver essa cidade sediar a Copa do Mundo. Eu ainda sonho ver essa cidade sediar o Campeonato Brasileiro porque nós podemos pensar em uma Simões Filho pra frente. O que nós não podemos é ver o Estádio desta forma e só pensar em reforma”, disse o edil à época.


As palavras do ex-vereador foram inspiradas na mesma iniciativa que transformou a antiga Fonte Nova na belíssima Arena, que hoje, recebe times do Brasil e do mundo inteiro, sem perder para nenhum Estádio de fora.


“A Fonte Nova, em pouco tempo, foi demolida e jogada no chão para ser criada aquela Arena maravilhosa, bonita e sensacional. A gente tem que pensar em uma Simões Filho grande e não pequena”, ressaltou Bolly Bolly.


Após alguns anos, o prefeito Diógenes Tolentino Oliveira, popular Dinha, autorizou e iniciou a reforma e ampliação do Estádio Municipal Edgard Santos, o que deixou o ex-edil, à época, esperançoso e na expectativa da inauguração para ver seu sonho se tornar realidade.


O Estádio Municipal de Simões Filho é um importante espaço esportivo que visa garantir melhores condições para atender à comunidade esportiva e tornar atraente a retomada de importantes competições e campeonatos.


Apesar de protagonizar um dos relevantes capítulos da história política de Simões Filho na Câmara Municipal como legítimo representante das comunidades carentes e menos favorecidas, a volta de Bolly ao cenário político local é uma possibilidade, se depender do seu eleitorado e da decisão do próprio grupo político do atual prefeito Dinha Tolentino.


Deni da Metalúrgica (PSD)


Ex-aliado fiel do ex-prefeito e atualmente deputado estadual Eduardo Alencar (PSD) na cidade, o vereador Denilson das Neves Santos (PSD), conhecido popularmente como ‘Deni da Metalúrgica’, sofreu processo de derretimento político nas urnas por não ter sido reeleito, mas após passado o período eleitoral de 2020, quando obteve apenas 769 votos, tomou a decisão de integrar a base aliada de sustentação política do atual prefeito Diógenes Tolentino ‘Dinha’ na Câmara Municipal de Simões Filho.


O vereador eleito 1º suplente tomou posse na tarde do dia 2 de fevereiro de 2022, após o vereador do mesmo partido, Joel Cerqueira, assumir a Secretaria Municipal de Turismo. Deni já ocupou mandato parlamentar nas legislaturas de 2005, 2009, 2013 e 2017. Atualmente, o parlamentar está no 5º mandato no Legislativo Municipal.


Político com perfil aguerrido, combativo, contundente e incisivo nos tempos que integrava a oposição, Deni confidenciou sobre uma possível decepção, descontentamento e/ou frustração que motivaram sua saída do grupo político comandado pelo ex-gestor na cidade.


Ao admitir o fim da aliança política com Alencar, após o momento emblemático com o impacto do resultado da derrota nas eleições municipais de 2020, o vereador comentou  que recebeu abrigo no atual grupo de Dinha, seu ex-adversário, mesmo esta decisão de adotar um caminho político diferente ter causado estranhamento ou má impressão perante os seus apoiadores e ao eleitorado, dando a entender que não houve infidelidade, traição e ingratidão política ao seu ex-grupo.


Diante de toda essa movimentação por parte de Deni, figura tradicional da política de Simões Filho, resta saber qual será o seu futuro político, após deixar a suplência ou se o mesmo vai ficar na geladeira ou se aposentar politicamente.


Elimário Lima (PSDB)


Nome que figura no cenário político de Simões Filho, o hoje ex-vereador Elimário Santos Silva (PSDB), mais conhecido como ‘Elimario Lima’, esteve vereador no período de 2017 a 2020, se candidatou à reeleição em 2020 pelo PSDB, quando obteve 648 votos, mas não conseguiu se reeleger. Lima teve a oportunidade de renovar o seu mandato em 2020, mas acabou sendo substituído pelo atual vereador Itus Ramos, também do partido. Atualmente, Lima está nomeado no cargo de coordenador de grupo de trabalho III, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, da atual gestão da Prefeitura Municipal de Simões Filho.


Personagem conhecido da política local, já testado nas urnas, que figura no meio político dotado de posicionamentos consistentes e contundentes, o ex-vereador Elimário Lima (PSDB), em entrevista à uma emissora de rádio, chegou a palpitar sobre as características e projetar um prognóstico político em torno dos atuais vereadores de Simões Filho.


Com base em sua experiência política ao longo de sua passagem pela Casa Legislativa Municipal, Lima avaliou o perfil e o potencial, bem como as previsões políticas dos edis citados por ele.


O político, por sua vez, comentou a decepção, a frustração e a impressão negativa em relação aos atuais parlamentares em descrédito perante a população simõesfilhense, entre eles, Eugênio Pacelli (PCdoB), Evan Jorge (União Brasil) e demais nomes, chegando, até mesmo, a revelar o seu descontentamento e incômodo com o secretário de Turismo, Joel Cerqueira, que é vereador licenciado.


“Alguns vereadores estão precisando trabalhar mais na cidade para se reeleger em 2024”, repreendeu o ex-vereador, que deu a entender a pretensão e o propósito de disputar uma das cadeiras da Câmara Municipal em 2024, por acreditar em um processo de renovação na Câmara. “Estou acreditando nisso”, afirmou.


Contundente e sincero em seus posicionamentos, o ex-vereador chegou a analisar e traçar um diagnóstico sobre o potencial e o prognóstico político dos atuais edis, sem levar em conta a autocrítica da sua própria performance durante o período em que assumiu mandato parlamentar.


Genivaldo Lima (ex-DEM e atualmente União Brasil)


A saída temporária de Genivaldo Lima (ex-DEM e atualmente União Brasil) do Legislativo para assumir secretariado no primeiro escalão do Executivo Municipal, a exemplo das pastas do Desenvolvimento Urbano (SEDUR) em 2019 e do Meio Ambiente (SEMMAS) a partir de 2021, onde está nomeado atualmente, tende a enfraquecê-lo como vereador, pelo fato das secretarias não servirem talvez como meio eficiente de aglutinar aliados, adeptos, agregados, apoiadores e lideranças para capitalizar votos em eventuais disputas eleitorais a cargos eletivos e, até mesmo, à reeleição a vereador.


Quem assumiu interinamente a sua cadeira no parlamento municipal durante a legislatura 2021 a 2024 foi o pastor Evan Jorge (União Brasil) como segundo suplente, uma vez que Neco Almeida, também do mesmo partido, que está no rol de primeiro suplente, está no comando da Secretaria de Serviços Públicos (SESP). Jorge chegou a disputar a eleição para a Câmara, mas não logrou êxito ao obter apenas 594 votos.


Jailson ‘Jajai’ (ex-PP e atualmente PSC)


Ao disputar candidatura à reeleição a vereador em 2020, o hoje ex-vereador Jailson Soares ‘Jajai’ (ex-PP e atualmente PSC) levou o seu grupo político e o seu partido a perderem espaço e bancada na Câmara, após sofrer derrota nas urnas quando obteve apenas 1.001 votos e, mesmo assim, não conseguiu renovar o seu mandato no Legislativo Municipal.


Mesmo não ter conseguido se reeleger, após passar por uma nova rodada político-eleitoral já em desvantagem, o hoje ex-vereador Jajai, com acesso livre ao atual governo do prefeito Diógenes Tolentino ‘Dinha’, conseguiu garantir espaço na política através da atual posição na condição de Secretário de Mobilidade Urbana (SEMOB) na tentativa de superar o fracasso e a queda pós pleito político-eleitoral de 2020 e se manter politicamente para voltar a amadurecer um eventual projeto político de poder no âmbito do parlamento local.


Joel Cerqueira (PSD)


Apesar da votação significativa no pleito de 2020 que o sagrou eleito vereador pela base de oposição, o ex-presidente da Câmara de Simões Filho e atual vereador do Partido Social Democrático (PSD), Joel Luiz Andrade Cerqueira, popular, ‘Joel Cerqueira’, deixou definitivamente o grupo político do ex-prefeito e deputado estadual Eduardo Alencar (PSD), segundo ele, com “o sentimento de dever cumprido” e sem nenhuma “mágoa” com o seu ex-líder político, e decidiu integrar o grupo político e o atual governo do Prefeito Diógenes Tolentino Oliveira ‘Dinha’, de quem recebeu o convite e o desafio de se licenciar do mandato parlamentar para assumir a Secretaria Municipal de Turismo (SETUR) com o desejo latente de contribuir com o desenvolvimento do Turismo na cidade.


“Eu acho que a bandeira maior é o município de Simões Filho e a Secretaria de Turismo por ser nova é um desafio. Vamos começar do zero e daqui há alguns anos sermos conhecidos de forma nacional, quiçá, internacional e em todo o cenário político do Brasil”, projetou Cerqueira.


Vereador por três mandatos, eleito em 2012, 2016 e também em 2020, Joel considera que o momento agora é de visar o processo de gestão a frente da nova pasta, segundo afirmou ele, “de trabalhar e colocar as ideias que têm para a cidade de Simões Filho, uma vez que o Prefeito Dinha está dando esta oportunidade”.


Ao avaliar que a política é dinâmica, Joel encara o desafio de comandar a nova secretaria, que para os analistas e observadores de plantão, não mostrou a que veio e não tem dado resultado em termos de produtividade, expressividade e visibilidade no estímulo e fomento à atividade turística na cidade, mesmo sabendo que sua longa permanência na SETUR na tentativa de conciliar ao mesmo tempo a gestão da pasta e a vereança pode não lhe render frutos político-eleitoral e causar certo declínio e impacto político-eleitoreiro, inclusive, em seu reduto.


Laécio Valentim (ex-PSB e atualmente PODEMOS)


Legítimo representante do bairro de Ilha de São João há 36 anos e mesmo sem exercer cargo público, o hoje ex-vereador de oposição, Laécio Valentim (ex-PSB e atualmente PODEMOS), aliado ao grupo político de Eduardo Alencar, exerceu de forma aguerrida, combativa, contundente e intensa o seu mandato na Casa Legislativa no período de 2017 a 2020 e sempre participou ativa e diretamente das lutas em prol de melhorias para o bairro.


Em fevereiro de 2009, assumiu a presidência da associação de moradores de Ilha de São João e na condição de presidente, Valentim exerceu seu mandato com muitas realizações, a exemplo da construção de dois parques infantis e um píer que beneficiou a comunidade.


Em 2012, iniciou sua carreira política e se lançou como vereador pelo partido PSD obtendo 750 votos. Mesmo sem êxito nas urnas, continuou com seu trabalho em prol do social e lutando em defesa do povo simõesfilhense.


Em 2016, foi eleito com 1.094 votos pelo PSB para atuar como vereador do município de Simões Filho, desempenhando ainda mais seus projetos sociais. Mas, em 2020, Valentim tentou à reeleição, mas os 273 votos obtidos não garantiram ao político vaga a uma das cadeiras no Legislativo. Não se sabe por onde ele anda e se ainda tem pretensões políticas de voltar a representar a localidade da Ilha de São João no parlamento municipal.


Luciano Almeida (MDB)


Ao lançar candidatura à reeleição em 2020, o hoje ex-vereador Luciano Almeida (MDB) não conseguiu viabilizar o seu nome para renovar o mandato no Legislativo Municipal no mesmo ano, quando obteve apenas 771 votos não suficientes para a continuidade, manutenção e permanência na Casa Legislativa.


Além de ter sido nocauteado nas urnas ao sofrer derrota político-eleitoral, Almeida teve que lidar com o episódio negativo de agressão que sofreu do seu ex-colega de parlamento, atualmente vereador Adailton Caçambeiro (PSDB), que, à época, rivalizou contra o hoje ex-vereador após período de tensão política e protagonizou cena lamentável ao desferir socos contra o político do MDB, que deixou a Câmara com a imagem desgastada provocada pela associação deste fato.


Violência política entre Caçambeiro e Almeida; relembre


O clima de discórdia, embate, tensão e agressão física tomou conta da Câmara de Vereadores de Simões Filho durante reunião realizada no prédio do Legislativo Municipal.


De acordo com informações obtidas pelo site através de uma fonte, o vereador Adailton Caçambeiro (PRP) teria desferido dois socos no rosto do colega de parlamento, Luciano Almeida (MDB), durante uma reunião das Comissões de Justiça e Finanças. A agressão física ocorreu após um desentendimento entre os parlamentares durante o encontro.


Dentro da sala de reunião, Luciano reagiu às agressões de Caçambeiro que, à época, estava visivelmente tomado por um ataque de fúria contra o emedebista.


A briga foi motivada por disputa de espaço em reduto eleitoral. Ainda conforme o relato, a confusão não se estendeu porque o vereador Eri Costa (ex-DEM e atualmente MDB) conteve a briga entre Adailton e Luciano.


Manoel Carteiro (ex-PSB e atualmente Republicanos)


A não reeleição de Manoel Carteiro (ex-PSB e atualmente Republicanos) em 2020 resultou em uma derrota significativa para a comunidade de Mapele, um dos principais redutos eleitorais do político. Carteiro perdeu a disputa pelo Legislativo Municipal com apenas 773 votos, não conseguindo vaga a uma das cadeiras do parlamento local.


No tradicional duelo entre Carteiro e Elimário Lima, legítimos representantes da Mapele, a rodada político-eleitoral protagonizada pelos dois políticos em 2020 deixou Mapele e as demais localidades sem representantes na Câmara Municipal. Mas, a derrota de Carteiro motivou à reeleição do atualmente vereador Arnoldo Simões, também do Republicanos.


Apesar disso, em demonstração a sua total fidelidade na base política, o ex-vereador da cidade de Simões Filho, Manoel Carteiro (Republicanos), foi nomeado pelo prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino (MDB), como o novo Chefe de Gabinete da SESP, pasta essa comandada pelo também ex-vereador e ex-líder da bancada da situação na Câmara na última legislatura 2016-2020, Manoel Almeida de Jesus, popular Neco, que atualmente é Secretário de Serviços Públicos. Carteiro está subordinado diretamente a Almeida.


Bem prestigiado pelo prefeito Dinha, o vereador, que sempre demonstrou ser fiel aliado do atual gestor, não foi eleito em 2020, porém alcançou assim o respeito, não só do mandatário municipal, mas também da população, que através de sua votação, ficaram satisfeitos com sua condução em seu mandato no Parlamento Municipal.


Neco Almeida (ex-DEM e atualmente União Brasil)


Uma pesquisa realizada ainda no ano de 2016 apontou o hoje ex-vereador Neco Almeida (ex-PSD e atualmente União Brasil) como o político mais bem avaliado pelo povo, que passou por um certo atrito e estranhamento político ainda na gestão do ex-prefeito e atualmente deputado estadual Eduardo Alencar (PSD) e na disputa à reeleição no ano de 2016, quando foi ignorado pelo aliado, momento este já superado.


Atualmente, Neco exerce o cargo de secretário de Serviços Públicos (SESP) no governo do prefeito Dinha Tolentino.


Apesar da derrocada da Câmara com apenas 596 votos em 2020, Neco, uma vez alçado à figura mais bem avaliada e influente da política de Simões Filho graças à sua bem-sucedida carreira política na cidade ao longo dos governos do hoje ex-prefeito Eduardo Alencar, do atual prefeito Dinha e também como parlamentar, amargou a primeira suplência do vereador licenciado Genivaldo Lima (União Brasil). Mas sua permanência à frente da SESP pode levá-lo a sofrer outra derrota política simbólica.


Sandro Moreira (PSL)


Figura carimbada e conhecida da política de Simões Filho, o hoje ex-vereador Sandro Moreira (PSL) construiu sua carreira na vida pública, aliado ao ex-prefeito e atualmente Eduardo Alencar (PSD), seu ex-lider político, principalmente, como opositor aguerrido, combativo e contundente na Câmara Municipal ao atual prefeito Diógenes Tolentino, seu atual líder político.


Famoso pela sua pecha de opositor, Sandro Moreira chegou a lançar sua candidatura à reeleição em 2020, mas não obteve êxito, pois os 375 votos obtidos não foram suficientes para o político conseguir renovar o seu mandato no Legislativo.


Mas, o futuro político do hoje ex-vereador já estava traçado, primeiro com a decisão de se aliar ao atual grupo político do prefeito Dinha, que lhe rendeu uma nomeação ao cargo de Superintendente de Trânsito (SUPERTRANS) em Simões Filho, logo após a perda nas eleições de 15 de novembro de 2020.


Acreditava-se que Sandro Moreira fosse assumir a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), porém contrariando a tudo e todos, o gestor nomeou o também ex-vereador Jaílson Soares – Jajai como secretário.


Após sua passagem considerada meteórica pela Superintendência de Trânsito, o ex-vereador Sandro Moreira foi anunciado na manhã desta quarta-feira, 8, como novo Superintendente de Equipamentos Públicos da Secretaria de Ordem Pública (SEMOP). Neste sentido, Moreira deixou a SUPERTRANS.


A exoneração de Sandro Moreira foi supostamente motivada depois de um áudio dele vazado nos grupos de WhatsApp, dando a entender que o político havia declarado voto nos candidatos Lula para presidente da República e Jerônimo Rodrigues para governador da Bahia, ambos do PT, em detrimento dos candidatos a presidente Jair Bolsonaro (PL) e a governador ACM Neto (União Brasil), quando em um dos trechos da fala citou uma frase em inglês “game over” muito usada em jogos ou games virtuais, que em português significa “fim de jogo”, ao se referir aos resultados eleitorais obtidos pelos postulantes apoiados pela base política liderada pelo prefeito Diógenes Tolentino no município. Após o episódio, Sandro Moreira entrou em férias compulsórias por decisão do Executivo Municipal, no momento em que  agora ex-Superintendente de Trânsito foi alvo de críticas pela tal declaração polêmica, que deixou o político em uma situação embaraçosa e vexatória, com a ideia de um suposto desalinhamento do mesmo em relação ao grupo político comandado por Dinha.


Diante da repercussão do teor do áudio vazado gravado supostamente de forma oculta, que chegou a ser compartilhado nos grupos de WhatsApp da cidade, Sandro Moreira tentou se explicar sobre o ocorrido em entrevista à uma rádio de Camaçari. Ao esclarecer, o político chegou a declarar que não foi exatamente o que quis dizer, a ponto de afirmar que não reconhecia como sua voz no referido áudio em questão, o que surpreendeu o próprio âncora do programa de rádio.


A declaração de Moreira, no entanto, repercutiu de maneira negativa nas redes sociais. Muitos chegaram a alegar que o ex-superintendente teria cometido uma suposta infidelidade política ao grupo político comandado pelo atual gestor de Simões Filho.


Neste dia exatamente, o nome de Sandro Moreira foi parar entre os assuntos mais comentados nas redes sociais, após o mesmo  fazer tal declaração polêmica pós resultado das eleições de 2022. Na ocasião, ele foi duramente criticado por ter supostamente declarado voto aos candidatos petistas, em desacordo à decisão política tomada pelo alcaide simõesfilhense.


A decisão de nomear o político na nova pasta faz parte da estratégia e da engenharia política adotada pelo próprio prefeito Dinha Tolentino e do seu grupo para aparar as arestas e estabelecer novamente o apaziguamento e o alinhamento político entre Sandro Moreira e o chefe do Executivo.


Vel do Povo (ex-PRP e atualmente PSD)


Em 2020, o hoje ex-vereador Vel do Povo (PSD) lançou candidatura à reeleição, mas a sua passagem pela oposição, o desgaste com o governo do atual prefeito Dinha e o acúmulo de fatos negativos protagonizados no plenário da Câmara cobraram seu preço. À época, o candidato obteve humilhantes 399 votos, o pior resultado do político em uma eleição municipal. Uma parte do eleitorado que costumava apoiar o Vel do Povo em contraposição ao grupo político do atual prefeito Dinha escolheu migrar para outros políticos locais, apesar de Vel ainda manter boa parte dos apoiadores e do seu eleitorado conservadores.


Vel iniciou sua vida política em 2012 quando se candidatou a vereador pelo PMDB e obteve 539 votos, porém não se elegeu. Devido à continuidade dos trabalhos prestados à comunidade, o político relançou candidatura em 2016 e foi eleito vereador do município de Simões Filho, com 920 votos, pelo partido PRP. Atualmente, Vel se limita estar vinculado ao gabinete do ex-prefeito e atualmente deputado estadual Eduardo Alencar (PSD), seu líder político, e o mesmo busca apoio do seu grupo para projetar uma eventual candidatura a vereador em 2024 para superar a derrota de 2020 e manter o seu grupo unido em prol de um novo projeto político.


CREDITOS - Redação Notícias do Poder / Com informações JORNALISTA RAFAEL SANTANA.


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